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CRUZEIRO: Time é pouco eficiente e perde a segunda consecutiva no Campeonato Alagoano

Jogando em Murici, pela 3° rodada do Campeonato Alagoano, Cruzeiro perde por 1 a 0 para o Murici

03/02/2022 22h10
CRUZEIRO: Time é pouco eficiente e perde a segunda consecutiva no Campeonato Alagoano

Pouca eficiência e mais uma derrota.

Jogando no Estádio José Gomes da Costa, em Murici, Cruzeiro perdeu por 1 a 0 para os donos da casa. Partida foi válida pela 3° do Campeonato Alagoano.

Um jogo cheio de problemas. Em todos os aspectos. Tático e técnico. Coletivo e individual.

O técnico Elenilson Santos montou o time com um sistema que variava do 4-4-2 (com um losango no meio-campo) para o 4-2-3-1.

No primeiro tempo o time sofreu com o volume de jogo e a objetividade do Murici. Que ajustava suas linhas para defender e atacar em bloco. O que proporcionava a aproximação entre setores e a velocidade na transição ofensiva.

Além disso, a morosidade para a progressão ofensiva foi aparente. Especialmente pela lentidão, aliada ao jogo sistemático e burocrático em demasia.

Algumas alternativas de movimentação foram colocadas em prática - como a "saída de três" -, mas sem tanta organização.

O gol sofrido de bola parada conota outro problema que o time teve: o posicionamento defensivo.

A peculiar solidez tática e defensiva não estava nos seus melhores dias. Havia espaços antes não dados, junto das linhas espaçadas.

No segundo tempo, com as mudanças, o time teve uma melhora. Ficou mais rápido e com mais volume de jogo.

Especialmente pela mudança de posicionamento do meia Colina e com as entradas de Jonny e Pablo pelas pontas.

No entanto, o 'Estrelado' encontrou um Murici mais retraído, com linhas baixas e dobrando a marcação nas laterais. O que dificultou as jogadas pelas pontas.

Apesar do desempenho abaixo, chances claras foram criadas. No entanto, o time não foi cirúrgico como de costume.

Alguns pontos merecem destaque:

Primeiro, o posicionamento do Colina. Colocá-lo em apenas uma faixa de campo, tira o que ele tem de melhor: sua dinâmica e mobilidade. Além de limitar seu campo de ação.

Ele é um jogador mais produtivo vindo de trás, tendo liberdade para se movimentar e flutuar.

Segundo, o time precisa ter uma referência (como teve no segundo tempo com André Rodrigues). Justamente para ter e ganhar profundidade.

Por fim, é preciso ter alternativas para variações nas construções das jogadas. Para que o setor de meio-campo seja acionado de forma mais efetiva e consequentemente melhore a parte de criação.

Foi uma derrota da falta de eficiência. De erros coletivos e individuais. Mas nada que não posse ser ajustado e resolvido.



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