Blog do André Avlis

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FUTEBOL: Palmeiras - do calvário às glórias

Após a conquista da Recopa Sul-americana, uma carta aberta aos palmeirenses

03/03/2022 10h10 - Atualizado em 03/03/2022 11h11
FUTEBOL: Palmeiras - do calvário às glórias

Este será meu primeiro texto sobre Palmeiras por aqui. 

Uma carta:

Palmeirenses, aqui quem escreve é um de vocês. 

Do mesmo que viveu tempos de penúria no início de um novo milênio.

Que viu, no mesmo período, o verde e branco de Palestra cambalear como se golpes infinitos fossem dados e impostos.

Tempos sombrios que nem mesmo alguns mínimos momentos de calmaria foram suficientes para ver aquele que amamos sucumbir e sucumbir. 

O verde da esperança por vezes perdeu a cor. Mesmo que em nosso íntimo pessimista houvesse uma pontinha dela que também tem nosso tom.

Se alguém me perguntasse como eu imaginaria o Palmeiras hoje, talvez eu não saberia o que responder. Por saber que provavelmente o calvário continuaria. 

Ou talvez diria: "espero que um pouco melhor que ontem".

O pouco virou muito. Muito mais daquilo que imaginei um dia. E desde 2015 é assim. Nossa estruturação que se confunde com ressurreição, renascimento, ressurgimento.

Ontem conquistamos o oitavo título em oito anos. O mesmo número da idade que eu tinha quando vi a glória eterna de 1999.

Mais uma das inúmeras taças levantadas num tempo recente.

Tempo. O mesmo que um dia foi de martírio. E hoje presencia e acompanha a felicidade.

Eu sei. Explicar toda essa emoção a um palmeirense é desnecessário - como perfeitamente disse Joelmir Beting.

Inexplicável também o sentimento vivido em épocas de bonança. Do filé. Para quem sabe o que é "roer osso".

Então, aproveitem. Desfrutem. 

Com carinho, um de vocês.





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