"Camisa pesa". 

Para alguns essa expressão é contraditória. Não para o Real Madrid. Não para o maior vencedor da maior competição de clubes do planeta.

Em certeza e história, o Maior do mundo.

Tal frase tem o peso que faz desmoronar. Encurralar. De deixar desnorteado um adversário que demonstrou e mostrou em dois confrontos a sua melhor versão.

A casa de quem mais venceu foi o palco de sempre para mais um espetáculo merengue vigente. Latente. Potente.

Jamais se pode acordar alguém tão grande. Dar margem para errar contra quem é cirúrgico, é chamar para si toda magnitude e atmosfera "Santiagônica".

De quem não se rende. Nem desiste.

Noite de um dos maiores, decidida por um dos maiores atacantes, em um dos maiores templos do mundo.

Não tinha como dar errado. Mesmo com alguns erros. Pois nem a realeza é perfeita.

A camisa puxada e quase rasgada por Vinícius Júnior pesa. Na leveza da pele de quem parece não a sentir. Jogando para continuar silenciando os que o perseguem gratuitamente. Desconexos e sem nexo.

Em mais uma noite mágica em Madrid, a confirmação: camisa pesa.

E como pesa.