Unanimidade. 

Talvez seja essa a palavra que define o momento de Jota no comando do ASA.

O auxiliar/técnico ajudou a levar o time à final do Campeonato Alagoano após 10 anos depois de eliminar o Murici na semifinal com duas vitórias.

Um 2 a 1 no Estádio José Gomes da Costa, em Murici, e 2 a 0 no Estádio Municipal de Arapiraca.

Antes disso, Jota havia assumido o time na derrota por 2 a 1 para o Cruzeiro (pela Copa Alagoas) e na vitória por 4 a 1 diante do CRB, em pleno Rei Pelé, pelo Campeonato Alagoano.

Em pouco tempo mostrou capacidade e competência. Especialmente quando teve autonomia para implantar suas ideias e conceitos. 

No entanto, mesmo com o clamor da torcida pela sua efetivação no cargo, isso não será possível. Pelo menos até o momento.

Não por objeção, desconfiança ou oposição da diretoria. Existe um motivo significativo e "inegociável".

A CBF exige que o profissional, para exercer a função de técnico em campeonatos realizados pela entidade tenha, pelo menos, a "licença C" do curso da instituição - o CBF Academy.

Ou ter participado de pelo menos três jogos como auxiliar técnico da equipe em suas competições.

Em contato com o presidente Higor Rafaell, ele informou que o clube vai inscrever Jota no curso para que ele possa ter tal credencial.

As aulas acontecerão entre junho e agosto. 

Possibilitando, a partir dessa "iniciação", a viabilização para as outras qualificações. Podendo chegar até à "licença Pro", por exemplo - o nível máximo do curso.

Portanto, muito provavelmente um novo técnico será anunciado para comandar o time no Brasileirão da Série D.

Para Jota, a certeza de que o trabalho foi e está sendo bem feito. Deixando assim, um belo cartão de visita.