Obrigação e vontade. Duas coisas divergentes no futebol.

O meio-campista Colina, que pertence ao Cruzeiro, teve seu nome bastante especulado no ASA.

Em um áudio que está sendo veiculado no whatsapp, o diretor de futebol do alvinegro, Rogério Siqueira, afirma que tinha uma acordo verbal com o time celeste e que estava apalavrado com o jogador.

Ainda na declaração, o dirigente explica que ao fim da segunda partida da Seletiva da Copa do Brasil, o jogador foi para casa sem avisar. Retomando o contato para avisar que estava com problemas pessoais e não viria à Arapiraca.

Rogério finalizou sua fala dizendo que o jogador desrespeitou o clube.

Colina, também em áudio, explica que fez sua escolha e agradeceu o carinho de torcedores que torciam pelo acerto.

Citou também que prefere ficar onde esteja alegre e em paz. 

Segundo algumas informações colhidas com uma fonte ligada ao Cruzeiro, ouve apenas uma proposta. Ou seja, nada assinado ou firmado concretamente.

Logo, nenhum vínculo entre as partes.

O episódio em questão transparece uma insatisfação de quem não aceitou ser contrariado com uma negativa.

Colina tem todo o direito de dizer não e escolher outro caminho. Talvez perto de casa, já que é natural da Bahia.

Ilógico é tentar coagir alguém como se houvesse obrigação ou como se agora o clube vivesse a plenitude do irrecusável.

Divergindo com o que aconteceu com o volante Zé Wilson, por exemplo, anunciado pelo ASA nesta quinta-feira. Quando o jogador havia sido anunciado de forma oficial pelo Icasa e mudou a rota para Arapiraca.

Talvez o dirigente do time cearense tenha ficado indignado pela tamanha falta de respeito (sic). A mesma que o dirigente alvinegro supõe - só que em casos diferentes. Ou ao que lhe convém.

Portanto, Colina fez sua escolha e não acho que agiu com desrespeito. Até porque não tinha e não tem obrigação nenhuma em falar sim para o ASA.