Blog do André Avlis

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ASA: Contratação de Morais trará "dor de cabeça" para o técnico Jota

Diretoria anunciou a contratação do meio-campista Morais, de 37 anos

26/05/2022 09h09
ASA: Contratação de Morais trará 'dor de cabeça' para o técnico Jota

Mais uma opção e mais uma "dor de cabeça" para o técnico Jota.

Das várias metáforas que são usadas no futebol, existe àquela que vem através de obter várias opções e alternativas que um técnico tem para montar seu time. Especialmente se existir qualidade entre elas.

Com base nesses aspectos surge a "dor de cabeça boa".

A diretoria alvinegra anunciou nessa quarta-feira (25) a contratação do meio-campista Morais, de 37 anos. O experiente jogador tem passagens por clubes como Corinthians, Vasco, Athlético-PR, Atlético-MG, Bahia.

Em Alagoas jogou pelo CRB, em 2015, e Murici, seu último clube, onde disputou o Campeonato Alagoano e a Copa Alagoas de 2022. O meia atuou pela última vez no dia 12 de abril.

O jogador é mais um que chega para o setor de criação do time. Agora, além dele, o elenco conta com os meias Roger Gaúcho, Anderson Feijão, Diego Rosa, Diogo Vitor e Bruno Vieira.

Uma coisa é certa: não dá para jogar todo mundo. Consequentemente a maioria vai ser preterida.

Jogadores com diferentes características para um único setor e necessariamente uma função. Dor de cabeça para escalar e problema para encaixar um sistema de jogo com tantas equivalências.

No último confronto, por exemplo, o treinador optou por iniciar a partida com três meias (Roger Gaúcho, Diego Rosa e Diogo Vitor) de armação e articulação na segunda linha de meio-campo. Um 4-2-3-1 bem definido.

Uma ideia que tem seus prós e contras.

De fato, o time ganha em capacidade técnica. A qualidade dos jogadores faz com que os passes no meio-campo saiam com mais precisão, a retenção de bola melhore e exista uma certa evolução no setor criativo.

No entanto, da mesma forma existem problemas. Principalmente na parte tática.

Colocando três meias de criação e com características unicamente ofensivas, o time perde força na recomposição defensiva e consequentemente nas estocadas de contra-ataque no movimento de progressão para o ataque - forte atributo do ASA.

É aquela parada: tudo bem que vão jogar, mas quem vai marcar? Como defender?

No papel e na teoria tudo se torna fácil. É necessário pensar de maneira uniforme para que haja harmonia entre os fatores que as ideias e os conceitos entregam. Porque não adianta pensar no individual se o coletivo desvirtuar.

O ASA tem em sua particularidade um estilo reativo. Portanto, necessita de velocidade para que sua estratégia e seu padrão sejam bem executados. Como já foi em determinado momento da temporada.

Jota tem nas mãos várias alternativas. Opções que podem mudar um padrão, um estilo e um jeito de jogar. Seja para o lado bom ou ruim. Fica agora a sob sua responsabilidade resolver esse "problema" e amenizar a "dor de cabeça".

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