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Rafael Brito não descarta candidatura para prefeitura da capital em 2024; “Não fecho nenhuma porta pro meu futuro”

Deputado eleito foi o entrevistado desta segunda-feira (12) no programa Na Mira da Notícia Arapiraca

13/12/2022 17h05
Rafael Brito não descarta candidatura para prefeitura da capital em 2024; “Não fecho nenhuma porta pro meu futuro”

O ex-secretário de educação do estado e deputado federal Rafael Brito (MDB) disse que não descarta a possibilidade de ser candidato a prefeito de Maceió em 2024 - porém afirmou que ainda não tratou deste tema com seu grupo político, e que está voltado para seu mandato em Brasília.

Brito falou nesta segunda-feira (12) ao programa Na Mira da Notícia Arapiraca, que vai ao ar de segunda a sexta às 18 horas pela Gazeta FM Arapiraca 101,1. O noticiário é um produto do Grupo 7 Segundos de Comunicação.

“Se você há dois anos atrás me perguntasse se eu seria o deputado federal da educação, eu diria que não, e estou aqui. Então não fecho mais nenhuma porta pro meu futuro. Até esse exato momento, ninguém falou sobre eleição municipal ou candidatura para prefeitura. O grupo está voltado agora a fazer um bom governo, com o governador Paulo Dantas, o senador Renan Filho em Brasília e eu indo pra câmara federal”, disse.

Integrante do Grupo de Trabalho da educação na transição do governo Lula, o deputado eleito afirmou ainda que a situação financeira que será herdada pelo novo presidente na educação é difícil. “Ninguém sabe ao certo quanto de dinheiro vai ter, e ninguém sabe quanto de contas deste ano ficará para o próximo ano. [O programa de construção de creches] acabou. Eu me atrevo a dizer que Alagoas construiu mais creches do que o governo federal todo, em todos os estados da federação”, disse.

Brito disse ainda que o programa Escola 10, desenvolvido durante o governo de Renan Filho e executado por ele quando secretário de educação, pode ser implementado por Lula federalizado, com os recursos sendo repassados pelo MEC. O deputado apresentou o projeto alagoano no GT de educação, e disse que o futuro ministro terá que decidir entre dois formatos de pagamento do programa.

“As pessoas dos outros estados ficam impressionadas de como Alagoas tem o cartão Escola 10, que custa de investimento 160 milhões por ano. Qual a discussão nessa área de bolsas? Uma ala defende que o programa seja pago em poupança ao final de cada ano. Na minha concepção e pelo que vi, a bolsa mais importante é a bolsa mensal, que garante o aluno dentro de sala de aula, e foi isso que tentei passar”, argumentou.

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