Blog do André Avlis

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ASA: Existe uma explicação para o atual desempenho de Anderson Feijão

Pela 4ª rodada do Campeonato Alagoano, ASA e Murici se enfrentam neste sábado (28), às 16h, no Estádio José Gomes da Costa

27/01/2023 07h07 - Atualizado em 27/01/2023 08h08
ASA: Existe uma explicação para o atual desempenho de Anderson Feijão

Para muitos, parece que a magia acabou. Mas não é bem assim.

É bem verdade que cada pessoa ver o jogo do seu jeito. Não há certo ou ou errado. Muito menos uma verdade absoluta dentro de algo tão amplo como é o futebol. O que existe, evidentemente, são análises com mais conteúdo e outras mais superficiais. É do jogo.

Partindo desse pressuposto, em eu ponto de vista, existe alguns aspectos que justificam e interferem no atual rendimento de Anderson Feijão.

O Camisa 10 pode render mais? Óbvio. E até mesmo o próprio atleta sabe disso. Para mim, o meia continua sendo o craque do time. O cara que pensa diferente. 

No entanto, não dá para individualizar um fator que tem interferência coletiva.

O ASA ainda não tem um padrão de jogo. Com isso, o funcionamento que gera variações e repertório tático ainda não é o ideal. Um fator que parte muito da evolução do entrosamento da equipe.

Mas em que isso interfere no rendimento do 'Mágico'? De forma direta: em tudo. 

Feijão é um jogador dinâmico, que cadencia o jogo quando necessário e tem mobilidade. Através de sua movimentação consegue fazer o jogo entrelinhas e flutua nos espaços vazios. Mas precisa que todos esses atributos sejam potencializados.

Não adianta querer que ele pegue a bola em velocidade, drible vários adversários e crie toda ação ofensiva. Só porque ele é o camisa 10. É necessário que o time, através de mecanismos de movimentação, gere possibilidades para que ele crie.

Por isso, também não adianta o jogador ter a bola, abrir espaços e o time se manter estático. É por essa condição que as tentativas e erros do meia ficam mais evidentes. Porque o passe sairá forçado, uma vez que naturalmente um armador tentará algo diferente.

É preciso um jogo apoiado, de aproximação. Ações que darão suporte e consequentemente farão o setor de meio-campo ser mais efetivo e produtivo. Pois não será preciso uma movimentação em que o articulador saia do seu mais efetivo campo de ação para pegar a bola no pé do zagueiro ou na 'faixa morta' das criações de jogadas.

Repito: Anderson Feijão pode jogar mais. De fato. 

No entanto, existe uma explicação para seu baixo desempenho. A pouca eficiência tática do time e o inferior rendimento coletivo.

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