Blog do André Avlis

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Como em anos anteriores, ASA sofre com os 'não pagantes' e tem prejuízo nos últimos três jogos em Arapiraca

Segundo o borderô, na partida contra o CRB, o 'público não pagante' foi de 1.656 para um total de 4.042 torcedores

06/02/2023 21h09 - Atualizado em 06/02/2023 22h10
Como em anos anteriores, ASA sofre com os 'não pagantes' e tem prejuízo nos últimos três jogos em Arapiraca

Algo habitual que não deveria ser tão habitual assim.

No último domingo (5), o ASA venceu o Murici por 1 a 0 em jogo válido pela Copa Alagoas.

Dentro de campo, a busca pelo melhor desempenho. Fora dele, um problema antigo. E que parece não ter solução - pelo menos é o que parece.

Na atual temporada, o clube alvinegro só não teve prejuízo financeiro na estreia do Campeonato Alagoano, contra o Coruripe.

Segundo o borderô (boletim financeiro), nas últimas três partidas, o ASA teve déficit financeiro. Um fator que chama bastante atenção nesses números é a quantidade do 'público não pagante' - as cortesias, a esdrúxula carteiradas e afins.

Pelo estadual, no clássico contra o CSE, o público total foi de 2.837, para um não pagante de 547 e déficit financeiro de R$194,89. Já na partida contra o CRB, estiveram presentes 4.042 pessoas, 1.656 não pagaram e o clube teve prejuízo de R$ 305,50.

No último confronto em Arapiraca, pela Copa Alagoas, contra o Murici, o público total foi de 1.722; entraram sem pagar 413 espectadores, para um déficit financeiro de R$ 151,15. Todos os dados estão disponíveis no site da FAF.

Entre todos esses casos, surpreendeu os números da partida contra o CRB. Um número elevado e significativo de pessoas  que, segundo o borderô, não 'coçaram o bolso', para ver o time que dizem amar.

Enquanto vários outros torcedores, que inclusive se apertam e fazem de tudo para estar no estádio, compram o seu bilhete, se associam e contribuem com o clube.

Infelizmente essa prática é histórica e atemporal. Entra ano, sai ano. Em qualquer tempo ou com qualquer diretoria. E o clube segue sendo o mais prejudicado nessa continuidade extremamente negativa.

Acredito que é necessário pensar num mecanismo que possa coibir ou até mesmo limitar esta ação. Uma forma que, através de normas mais rígidas faça com que não haja tanta normalização e omissão do escárnio que vem se perpetuando. 

Caso contrário, jogo após jogo estaremos aqui fazendo mais contas em que o ASA vai sair sempre prejudicado. 

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