Queniana supera barreira psicológica e fatura São Silvestre pela 1ª vez
Nancy Kipron havia chegado à São Silvestre na condição de favorita em algumas oportunidades sem conseguir corresponder à expectativa – uma “barreira psicológica” com a prova, de acordo com seu técnico.
A história mudou na manhã de terça, com uma vitória folgada da queniana na tradicional corrida de rua de São Paulo. A melhor brasileira foi Sueli Pereira, com a sexta colocação.
Na 89ª edição da prova, Nancy se desgarrou das concorrentes por volta do décimo quilômetro. Pouco antes disso, ela vinha polarizando a disputa com Sara Makera, da Tanzânia, que acabou ficando para trás. No início da subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, já estava claro que a tal barreira seria finalmente superada.
A atleta número cinco completou o percurso em 51min59. A campeã, que treina em Nova Santa Bárbara, no interior do Paraná, já havia sido a primeira colocada em outras provas relevantes do Brasil, como a Volta da Pampulha e a Meia Maratona do Rio de Janeiro.
Faltava um triunfo na São Silvestre, corrida na qual ela chegou a chorar em 2011. No ano passado, ela foi só a sétima colocada.
O resultado ampliou o jejum das brasileiras, que venceram pela última vez em 2006, com Lucélia Peres.