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Revelado no ASA, Caíque Valdivia comemora boa fase no Criciúma (SC)

Por Claudio Barbosa com agência Futebol Interior 29/09/2016 17h05
Revelado no ASA, Caíque Valdivia comemora boa fase no Criciúma (SC)
Caique Valdívia - Foto: (Foto: Fernando Ribeiro/Criciúma EC)

Com apenas dois pontos de diferença para a primeira equipe da zona de classificação à Série A do Campeonato Brasileiro, o Criciúma vem com uma sequência de três vitórias e voltou a sonhar com o acesso. A sequência invicta do Tigre está ligada a uma série de mudanças no time titular, entre elas a entrada do meio-campista Caique Valdívia. O jogador foi revelado na base do time do ASA, a época em que havia uma parceria com o grupo Arasport. Da base alvinegra, foi para o profissional, onde disputpou inclusive a série B do brasileiro.

O atleta de 23 anos assumiu a camiseta 10 da equipe e vem desempenhando papel importante para o plano de jogo passado por Roberto Cavalo.

"Eu me adaptei bem à equipe e à cidade. Eu tive esse tempo para me integrar ao grupo e entrei no momento em que vivíamos uma situação complicada na competição, mas estava confiante de que poderia ajudar. Começamos o segundo turno sabendo de que precisávamos estar focados para buscar pontos fora e dentro de casa. Podemos melhorar mais, temos confrontos diretos, precisamos estar unidos e preparados para buscarmos nosso principal objetivo que é o acesso", decretou.

Os números de Caique Valdívia justificam sua permanência no time e o credenciam para atuar em mais de uma posição no meio-campo do Criciúma. O atleta soma 143 passes certos, com aproveitamento de 83,6%, nove desarmes, sete assistências para finalização, além de um gol marcado sobre o Oeste. Com a intenção de aumentar os minutos em campo, o armador vê a possibilidade de mudar de posição em prol do G4 do Campeonato Brasileiro - Série B.

"Nós que somos meias precisamos estar preparados para deixar o atacante cara a cara com o goleiro, organizar o time e conseguir chegar na área bem para concluir em gol. Nestes jogos que tive oportunidade eu fui bem e posso ajudar em outras funções. No jogo contra o Brasil (em Pelotas) eu era o último homem do setor, mas auxiliei bastante na marcação. Já nos confrontos em casa eu procuro sempre entrar na área para ser mais uma opção. O importante é este espírito de equipe. Todos estão se doando e sabendo que devemos correr juntos. Estamos firmes e determinados. O desafio é não se manter na zona de conforto e sempre agregar algo de diferente em prol da equipe", ressaltou.