ASA

"Não existiu volta olímpica", afirma Rodrigo Albuquerque

Por Claudio Barbosa 05/10/2016 12h12
'Não existiu volta olímpica', afirma Rodrigo Albuquerque
Rodrigo Albuquerque

Neste sábado, dia 08 de outubro, a equipe do ASA vai enfrentar o Guarani (SP), às 18h30, em Campinas, no estádio Brinco de Ouro da Princesa. Será a segunda partida da fase quartas de final do campeonato brasileiro da Série C, valendo vaga na série B em 2017. Nesta reta final de competição, o condicionamento físico dos jogadores está sendo bastante elogiado, um trabalho comandado por Rodrigo Albuquerque, que conta com o auxílio de Victor Silva.

Contando com 20 anos de experiência na área de preparação física, Rodrigo Albuquerque faz questão de enfatizar a disciplina do elenco e que o resultado não é uma exclusividade do trabalho dele. “Se trata de um intercâmbio de toda Comissão Técnica e atletas. É uma equipe muito boa, há uma harmonia muito grande”, destacou o preparador físico.

História familiar
 

Curiosamente em 2009, quando o ASA obteve seu primeiro acesso, o preparador da equipe alvinegra era Vitor Albuquerque, irmão de Rodrigo. “Eu já me senti muito honrado, porque meu irmão deu alegria aos meus familiares que são alvinegros. Só de estar disputando essa vaga já me sinto muito lisonjeado e queremos o acesso”, enfatizou.

Não houve volta olímpica

Surgiu uma polêmica em Campinas, por causa de um vídeo, onde supostamente os jogadores do ASA teriam dado uma volta olímpica no gramado do Coaracy da Mata Fonseca após o jogo do último sábado. Na realidade, os atletas que ficaram no banco de reservas estavam fazendo um trabalho físico, que é aplicado por Rodrigo Albuquerque, sempre após os jogos. 

“Nós estávamos fazendo um trabalho físico e foi considerado como volta olímpica. Isso nunca existiu, os caras aqui são muito profissionais e a gente sabe que não tem nada ganho. A gente respeita muito a equipe do Guarani”, comentou o preparador alvinegro.

“A gente tem um grande respeito pelo Guarani. A gente tem um grande respeito pelos profissionais que fazem o Guarani. Pela Comissão Técnica, pelos atletas, nós temos respeito pela torcida e pela grandeza que tem o Guarani. Só que nós sabemos do nosso potencial”, sentenciou Rodrigo Albuquerque.

O preparador físico enfatizou que esse tipo de trabalho faz parte de sua metodologia de trabalho, independente do resultado, lembrando inclusive que a mesma atividade foi feita até mesmo fora de Arapiraca. “Conturbaram que era uma volta olímpica. Não existiu volta olímpica, nós temos que ser profissionais, éticos e respeitosos com todos. E esse grupo é isso”, concluiu.