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A vida de mãe de árbitro de futebol não é fácil

Por Claudio Barbosa 14/05/2017 10h10
A vida de mãe de árbitro de futebol não é fácil
Ana Karina, árbitra pernambucana - Foto: Divulgação

Hoje é dia das mães. Vida que não é fácil para mãe de árbitro.

O Estatuto do Torcedor, que foi modificado em 2010, até tentou coibir as ofensas vindas das arquibancadas, mas não teve jeito.  Quem mais sofre nos estádios brasileiros quem é a mãe do árbitro. As mães são obrigadas a ouvir, anônimas, aos xingamentos das duas torcidas, seja nos erros ou nos acertos dos seus filhos que estão atruando em campo. Muitas delas já relataram a imprensa que foram submetidas a situações constrangedoras, algumas árbitros até costumam dizer que têm duas mães: uma biologica e outra que é xingada pelos torcedores em campo. 

Thiago de Andrade, de 25 anos, que atua no Estado de São Paulo é adepto dessa ideia: “Brinco com a minha família que eu tenho duas mães: a que me criou e a do campo,” declarou em entrevista ao jornal Gazeta de Votoratim, cidade onde reside. 

E muitas mulheres também estão atuando na arbitragem, notadamente como assistentes. Em Alagoas, são várias profissionais, entre elas Raquel Ferreira Barbosa, Ana Paula, que stão em plena atividade. 

E, claro, existem mulheres que atuam na arbitragem e são mães também. É o caso de Ana Karina Marques Valetim, que é filiada a Federação Pernambucana de Futebol e está na arbitragem desde 2002. Em 2009, passou para o quadro da Federação Internacional de Futebol (FIFA). E exerce sua função com todo apoio da filha.

Mãe de árbitro ou profissional da arbitragem mãe, merecem muito respeito.