Alagoas

Dentistas e enfermeiros de duas cidades entram em greve no interior

Coit&eacute; do N&oacute;ia e Teotonio Vilela est&atilde;o sem os servi&ccedil;os dos profissionais<br />

21/03/2012 17h05
Dentistas e enfermeiros de duas cidades entram em greve no interior
CARLOS ALBERTO JR.
Editor

Dentistas e enfermeiros do Programa de Saúda da Família (PSF) da cidade de Coité do Nóia, no Agreste alagoano, entraram em greve desde a terça-feira (20). Os profissionais estão reivindicando reajuste salarial há pelo menos um mês, segundo o comando da greve.

Hoje, os profissionais recebem em torno de R$ 2.900 líquidos, isso porque o valor é variável a cada mês. De acordo com o dentista Tiago Houly os profissionais ainda chegaram a ter três reuniões com o prefeito da cidade, Bueno Higino da Silva.

“Ele sempre pediu prazos para avaliar, dizia que não tinha dinheiro em caixa. Coisas do tipo. A última reunião aconteceu na quinta-feira (15). Ele pediu 10 dias para dar uma posição sobre o assunto. No entanto, nós preferimos paralisar as atividades, até porque avisamos conforme pede a lei, com 72 horas de antecedência”, explicou o odontólogo.

O reajuste pleiteado pelos enfermeiros e dentistas do PSF de Coité do Nóia irá fixar os salários destes profissionais no valor de R$ 4.300, segundo afirmou Tiago Houly.

A reportagem do Portal 7 Segundos tentou, durante a manhã desta quarta-feira (21), manter contato telefônico com o secretário municipal de Saúde, Kelmany Antonio da Silva, e com o prefeito, Bueno Higino, mas não obteve êxito.

TEOTONIO VIVELA

Já os profissionais de Teotonio Vilela entram em greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (22). A decisão foi tomada por todos os trabalhadores em uma assembleia geral.

A cidade tem 22 funcionários concursados, entre dentistas e enfermeiros. Durante a paralisação, apenas os 30% dos serviços, exigidos por lei, será mantido, conforme determina a lei.

Segundo os profissionais, a decisão foi tomada porque a prefeitura não cumpriu o acordo de reajuste salarial e pagamento dos direitos trabalhistas, como férias, 13° salário, além da insalubridade.

Com os proventos defasados há cerca de 10 anos, o reajuste proposto pela categoria, é em torno de 300% em cima do salário base.