Alagoas
Seca é provocada pelo enfraquecimento do La Niña
Meteorologista confirma falta de chuvas no Sertão, mas prevê maiores índices pluviométricos
03/05/2012 19h07
O meteorologista Rômulo Abreu, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), disse nesta quinta-feira (3) que a estiagem que atingiu diversos municípios de Alagoas está sendo provocada em razão do enfraquecimento do fenômeno La Niña, conhecido por causar chuvas concentradas e intensas. Esse mesmo fenômeno foi um dos causadores da precipitação da enchente de 2010, que afetou várias cidades alagoanas.
“O problema maior na estiagem deste ano em Alagoas foi a sequência de chuvas fracas nos meses de março e abril”, explica Rômulo.
O técnico destaca que esse processo de estiagem é normal, quando comparado ao mesmo período de anos anteriores. Segundo ele, nos meses de maio, junho e julho, mesmo com chuvas ainda abaixo da média, a situação deve melhorar nas regiões da Zona da Mata, Baixo São Francisco e no Litoral alagoano. “No Sertão, a intensidade dessas chuvas será menor que nessas outras áreas”, prevê Rômulo.
“De fato, a precipitação das águas está abaixo da média por causa do enfraquecimento do La Niña. Dessa forma, as águas do Atlântico Sul, perto da África, influenciam todo o Nordeste, inclusive Alagoas, que sofrem uma alta pressão, o que inibe qualquer possibilidade de chuva”, disse Rômulo.
Em relação às médias de chuva na Costa Leste, onde está situado Alagoas, ele informa que a probabilidade de as chuvas se precipitarem acima da média histórica é de 25% para os meses de maio, junho e julho.
Já a probabilidade em torno da manutenção da média histórica é de 40% e a probabilidade de chuvas abaixo da média histórica, como está ocorrendo atualmente, é de 35%.
“Em dezembro de 2011, por exemplo, nós tivemos uma precipitação pluviométrica abaixo da média em todas as regiões do Estado, inclusive no Litoral”, informa.
Ainda em 2011, acrescenta Rômulo, mesmo sendo meses mais chuvosos, o Estado ficou abaixo da média histórica. “Mas essa variação sempre ocorre e isso é um fenômeno normal”, completa.
As regiões do Estado parâmetros para a previsão pluviométrica são o Litoral, a Zona da Mata, Baixo São Francisco, Sertão do Baixo São Francisco, Agreste e Sertão.
Comitê
Na quinta-feira (3), o Comitê Integrado de Combate à Seca, instituído pelo governador Teotonio Vilela Filho, esteve reunido pela primeira vez no Palácio República dos Palmares, para discutir as ações para reduzir os efeitos da estiagem. O encontro contou a presença de representantes de diversos órgãos e instituições, como a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Federação Estadual dos Trabalhadores da Agricultura (Fetag), a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), entre outros.
Os grupos de trabalho do comitê foram divididos em quatro núcleos, um deles será o da água, que será responsável pelas resoluções de questões ligadas a cisternas, carros-pipa e poços.
Outro grupo se dedicará a encontrar alternativas para questões como o Garantia-Safra e Bolsa-Estiagem. Na divisão, um outro grupo se dedicará ainda ao crédito rural. Um quarto grupo vai tratar de pequenos sistemas de abastecimento, que contará com o apoio de órgãos como a Companhia de Abastecimento de Saneamento de Alagoas (Casal) e a AMA.
“Agora é a fase da operacionalização, depois do decreto que instituiu o comitê. Nosso objetivo é diminuir os efeitos desta estiagem, possibilitando o gerenciamento das ações e das respostas aos problemas”, disse o coordenador do Comitê Integrado de Combate à Seca, coronel Luiz Antônio.
“O problema maior na estiagem deste ano em Alagoas foi a sequência de chuvas fracas nos meses de março e abril”, explica Rômulo.
O técnico destaca que esse processo de estiagem é normal, quando comparado ao mesmo período de anos anteriores. Segundo ele, nos meses de maio, junho e julho, mesmo com chuvas ainda abaixo da média, a situação deve melhorar nas regiões da Zona da Mata, Baixo São Francisco e no Litoral alagoano. “No Sertão, a intensidade dessas chuvas será menor que nessas outras áreas”, prevê Rômulo.
“De fato, a precipitação das águas está abaixo da média por causa do enfraquecimento do La Niña. Dessa forma, as águas do Atlântico Sul, perto da África, influenciam todo o Nordeste, inclusive Alagoas, que sofrem uma alta pressão, o que inibe qualquer possibilidade de chuva”, disse Rômulo.
Em relação às médias de chuva na Costa Leste, onde está situado Alagoas, ele informa que a probabilidade de as chuvas se precipitarem acima da média histórica é de 25% para os meses de maio, junho e julho.
Já a probabilidade em torno da manutenção da média histórica é de 40% e a probabilidade de chuvas abaixo da média histórica, como está ocorrendo atualmente, é de 35%.
“Em dezembro de 2011, por exemplo, nós tivemos uma precipitação pluviométrica abaixo da média em todas as regiões do Estado, inclusive no Litoral”, informa.
Ainda em 2011, acrescenta Rômulo, mesmo sendo meses mais chuvosos, o Estado ficou abaixo da média histórica. “Mas essa variação sempre ocorre e isso é um fenômeno normal”, completa.
As regiões do Estado parâmetros para a previsão pluviométrica são o Litoral, a Zona da Mata, Baixo São Francisco, Sertão do Baixo São Francisco, Agreste e Sertão.
Comitê
Na quinta-feira (3), o Comitê Integrado de Combate à Seca, instituído pelo governador Teotonio Vilela Filho, esteve reunido pela primeira vez no Palácio República dos Palmares, para discutir as ações para reduzir os efeitos da estiagem. O encontro contou a presença de representantes de diversos órgãos e instituições, como a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Federação Estadual dos Trabalhadores da Agricultura (Fetag), a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), entre outros.
Os grupos de trabalho do comitê foram divididos em quatro núcleos, um deles será o da água, que será responsável pelas resoluções de questões ligadas a cisternas, carros-pipa e poços.
Outro grupo se dedicará a encontrar alternativas para questões como o Garantia-Safra e Bolsa-Estiagem. Na divisão, um outro grupo se dedicará ainda ao crédito rural. Um quarto grupo vai tratar de pequenos sistemas de abastecimento, que contará com o apoio de órgãos como a Companhia de Abastecimento de Saneamento de Alagoas (Casal) e a AMA.
“Agora é a fase da operacionalização, depois do decreto que instituiu o comitê. Nosso objetivo é diminuir os efeitos desta estiagem, possibilitando o gerenciamento das ações e das respostas aos problemas”, disse o coordenador do Comitê Integrado de Combate à Seca, coronel Luiz Antônio.
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