Alagoas
Péssimas condições do estádio prejudicam o time do ASA
Imprensa não conta com condição para trabalhar
19/03/2013 13h01
Paulo Marcello
Repórter
O vice-campeonato nordestino com uma equipe que superou todas as expectativas e desbancou vários favoritos ao título parece ser uma exceção ao ASA que passou por inúmeras dificuldades ao mandar seus jogos no estádio Municipal Coaracy da Mata Fonseca, o Fumeirão.
Um dos fatores que quase tirou precocemente a equipe do torneio do Nordeste é o estádio que pertence a Prefeitura de Arapiraca, também chamado de Campo do ASA. Foi ali, com um dos piores gramados do país, que o representante de Alagoas teve que jogar (ou tentar isso) e ainda proporcionar aos visitantes uma das piores experiências na prática do futebol.
Só não foi pior porque a diretoria do ASA assumiu, no início deste ano, a responsabilidade de tomar conta do estádio e combater uma praga que quase dizimou toda a grama do estádio. Com o fechamento da secretaria de Esportes, Lazer e Juventude, no governo Célia Rocha, até o escritório da Agremiação Sportiva Arapiraquense passou a funcionar em uma das salas do Coaracy, mesmo com o descontentamento de alguns dirigentes do alvinegro.
Basta receber um jogo importante ou uma equipe grande para o estádio municipal mostrar suas péssimas condições. No primeiro jogo da final da Copa do Nordeste, no dia 10 de março, ficou claro que os primeiros prejudicados são os jogadores. O campo esburacado não ajuda em nada na exibição de um bom futebol, como relataram os próprios atletas.
Outros problemas
Além do gramado, os problemas nas cabines de rádio e TV são tão tradicionais no estádio que viraram piada. Equipes brigam por um espaço numa bancada improvisada e cheia de ligações irregulares. “Isso é uma ‘gambiarra’. Nunca vi isso num estádio de futebol que se preze”, disse um narrador esportivo de Campina Grande (PB).
No jogo entre ASA x Campinense as emissoras posicionaram as câmeras em tablados de madeira improvisados. O Canal Esporte Interativo, TV Oficial da Copa do Nordeste, foi obrigado a transmitir o jogo em cadeiras de plástico, fora das cabines e em cima de uma estrutura totalmente arriscada. Outros profissionais tiveram que subir em andaimes e escadas enferrujadas para tentar transmitir o jogo para todo o país.
A parte estrutural do Fumeirão também deixa a desejar. Os banheiros estão sem água, infiltrações amedrontam os torcedores e um emaranhado de fios circula por quase toda a extensão das escadas que dão acesso às arquibancadas superiores. “Cada reforma traz um novo problema para a torcida que não consegue assistir o jogo sentada. Pagamos mais caro pra ver o jogo em pé num tipo de geral superior”, frisou o torcedor Calinhos, 46.
E tem mais: O time adversário não tem local para aquecimento e quando chove o túnel que dá acesso ao campo fica inundado. “Já fizeram tanta coisa nesse estádio que mais parece uma colcha de retalhos”, disse o torcedor José Wellington, 50. “Será que a CBF vai liberar este estádio para a série B e Copa do Brasil?”, indagou.
Repórter
O vice-campeonato nordestino com uma equipe que superou todas as expectativas e desbancou vários favoritos ao título parece ser uma exceção ao ASA que passou por inúmeras dificuldades ao mandar seus jogos no estádio Municipal Coaracy da Mata Fonseca, o Fumeirão.
Um dos fatores que quase tirou precocemente a equipe do torneio do Nordeste é o estádio que pertence a Prefeitura de Arapiraca, também chamado de Campo do ASA. Foi ali, com um dos piores gramados do país, que o representante de Alagoas teve que jogar (ou tentar isso) e ainda proporcionar aos visitantes uma das piores experiências na prática do futebol.
Só não foi pior porque a diretoria do ASA assumiu, no início deste ano, a responsabilidade de tomar conta do estádio e combater uma praga que quase dizimou toda a grama do estádio. Com o fechamento da secretaria de Esportes, Lazer e Juventude, no governo Célia Rocha, até o escritório da Agremiação Sportiva Arapiraquense passou a funcionar em uma das salas do Coaracy, mesmo com o descontentamento de alguns dirigentes do alvinegro.
Basta receber um jogo importante ou uma equipe grande para o estádio municipal mostrar suas péssimas condições. No primeiro jogo da final da Copa do Nordeste, no dia 10 de março, ficou claro que os primeiros prejudicados são os jogadores. O campo esburacado não ajuda em nada na exibição de um bom futebol, como relataram os próprios atletas.
Outros problemas
Além do gramado, os problemas nas cabines de rádio e TV são tão tradicionais no estádio que viraram piada. Equipes brigam por um espaço numa bancada improvisada e cheia de ligações irregulares. “Isso é uma ‘gambiarra’. Nunca vi isso num estádio de futebol que se preze”, disse um narrador esportivo de Campina Grande (PB).
No jogo entre ASA x Campinense as emissoras posicionaram as câmeras em tablados de madeira improvisados. O Canal Esporte Interativo, TV Oficial da Copa do Nordeste, foi obrigado a transmitir o jogo em cadeiras de plástico, fora das cabines e em cima de uma estrutura totalmente arriscada. Outros profissionais tiveram que subir em andaimes e escadas enferrujadas para tentar transmitir o jogo para todo o país.
A parte estrutural do Fumeirão também deixa a desejar. Os banheiros estão sem água, infiltrações amedrontam os torcedores e um emaranhado de fios circula por quase toda a extensão das escadas que dão acesso às arquibancadas superiores. “Cada reforma traz um novo problema para a torcida que não consegue assistir o jogo sentada. Pagamos mais caro pra ver o jogo em pé num tipo de geral superior”, frisou o torcedor Calinhos, 46.
E tem mais: O time adversário não tem local para aquecimento e quando chove o túnel que dá acesso ao campo fica inundado. “Já fizeram tanta coisa nesse estádio que mais parece uma colcha de retalhos”, disse o torcedor José Wellington, 50. “Será que a CBF vai liberar este estádio para a série B e Copa do Brasil?”, indagou.
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