Comunidades indígenas de oito municípios alagoanos receberam, nesta semana, a visita de mutirão de busca ativa para localizar famílias de baixa renda que ainda não estavam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

Coordenadas pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social do estado, as equipes participantes localizaram e incluíram 341 famílias indígenas no Cadastro Único. Agora, elas terão acesso às políticas públicas, programas e serviços socioassistenciais direcionados às populações e povos tradicionais.

“Em algumas aldeias, essa foi a primeira ação socioassistencial oferecida. Fomos bem recebidos e bastante demandados. Essas comunidades sabem da importância das políticas públicas, dos programas e serviços, e valorizam essas conquistas”, declarou Edmilson Rodrigues de Vasconcelos, superintendente de Fortalecimento do Sistema Descentralizado da secretaria estadual.

Além do cadastramento, as equipes também promoveram oficinas de higiene pessoal, atividades com as crianças e distribuição de kits de saúde bucal.

O mutirão foi realizado nos municípios de Feira Grande, Inhapí, Joaquim Gomes, Palmeira dos Índios, Pariconha, Porto Real do Colégio, São Sebastião e Traipu. O governo de Alagoas vai repetir a mobilização em outras cidades.

Segundo o Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado tem 3.765 famílias indígenas. Dentre as etnias cadastradas, há ocorrências de povos Geripancó, Kalankó, Karapotó, Kariri-Xocó, Karuazu, Katokin, Koiupanká, Tingui-botó, Wassu-cocal e Xukuru-Kariri.