Polícia

Chefes de serviço entregam os cargos na Central de Flagrantes

Por Assessoria PC 10/02/2014 15h03
Chefes de serviço entregam os cargos na Central de Flagrantes
- Foto: Assessoria

Após a aprovação da operação padrão na última sexta-feira (7) pelo Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol/AL), os agentes se reuniram na manhã desta segunda-feira (10) em frente à Central de Flagrantes, no Farol, para cobrar o cumprimento daa pauta de reivindicações. O objetivo é chamar a atenção do governo para o problema já que a paralisação segue por tempo indeterminado.

Dezesseis chefes de serviço anunciaram a entrega do cargo na manhã de hoje também como forma de adesão. Mesmo com a paralisação, a polícia passa a ter o efetivo reduzido para 30% segundo o que prevê a lei.


De acordo com Antônio Zacarias de Oliveira, diretor financeiro do Sindpol, a classe quer a equiparação dos salários com 60% do que recebe um delegado. “Nosso piso salarial é o mais baixo do País, em torno de R$ 2.700, a disparidade é muito grande, já que a categoria é de nível superior e não recebe a quantia devida”, aponta.


A questão salarial é o principal foco, a classe quer mudanças no sistema de benefícios do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS). Eles também solicitam, além de mudanças no piso salarial, a aquisição de auxílio transporte, adicional de periculosidade e alimentação durante os plantões.

“Todo guarda municipal e vigilante recebe o adicional, não entendo porque nossa classe não é favorecida”, destaca Antônio Zacarias.

Outras pautas como infraestrutura, que vão desde as viaturas, coletes balísticos e estruturas das delegacias também estão sendo reivindicadas. “É um absurdo Maceió contar com somente uma Central de Flagrantes para atender toda a cidade”, alerta o sindicalista.

Durante a Operação Padrão os agentes não vão custodiar presos nas delegacias localizadas na capital e no interior e o delegado deve estar presente na confecção de todos os flagrantes, além de ir aos locais do crime.


Ainda segundo os sindicalistas, nenhuma viatura deve sair das bases como forma de protesto já que eles alegam não haver preparo para os condutores em direção defensiva.
A paralisação segue por tempo indeterminado.