Educação

Grevistas fazem passeata e cobram respeito à educação em Arapiraca

Por 7 Segundos 05/06/2014 12h12
Grevistas fazem passeata e cobram respeito à educação em Arapiraca
Educadores fizeram passeata pelas ruas de Arapiraca - Foto: 7 Segundos

Professores e técnicos administrativos que estão em greve em Arapiraca desde o começo da semana fizeram na manhã desta quinta-feira (5) uma passeata pelas principais ruas do Centro da cidade para denunciar o que eles chamam de descaso com a Educação do município.


Com faixas frases como “estamos em greve por respeito à educação” e um “apitaço”, os manifestantes fizeram uma assembleia na Praça Luiz Pereira Lima e encerraram as atividades do dia na Praça Marques da Silva, onde diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) discursaram e cobraram o poder público municipal.

“É um absurdo que em pleno século 21, as autoridades em Arapiraca tentem, por meio de subterfúgios, desarticular e desmobilizar a categoria divulgando inverdades como a ilegalidade dessa greve pela Justiça. Não há decisão nova a respeito dessa paralisação, o que existe é relativo à greve de abril. Por isso, estamos tranquilos para continuar mobilizados para lutar pelo melhor pela educação em Arapiraca”, afirmou Juraci Pinheiro, presidente do Sinteal em Arapiraca.

Diretor educacional do Sindicato, o professor André Luiz também falou para os grevistas que se aglomeraram na Praça Marques. Para ele, a greve já é vitoriosa.

“Determinamos que a greve vai até dia 10 deste mês e, independentemente do que possa acontecer, essa greve já é vitoriosa porque a sociedade que passa por aqui entende que nossa causa é justa. Peço aos companheiros educadores que no dia 10 engrossem as filas porque iremos cobrar, mais uma vez, do Executivo e da Câmara de Vereadores uma posição sobre nossas reinvindicações”, disse André Luiz.

Reajuste

A categoria cobra, entre outras coisas, reposição salarial de 8.32% no salário e redução na hora/atividade da Educação Infantil e de 1º ao 5º ano. Além disso, querem condições melhores de trabalho e merenda escolar para os alunos, assim como mais transparência, de acordo com eles, nas contas do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação].