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Atores sem jeito para o improviso ajudaram a afundar o ?Tomara que Caia?

Por Redação com Uol Entretenimento 31/08/2015 22h10
Atores sem jeito para o improviso ajudaram a afundar o ?Tomara que Caia?

Exibidos sete episódios, não resta dúvidas que “Tomara que Caia” é o programa de humor mais sem graça exibido pela televisão em 2015. Apesar de engenhosa e bem intencionada, a proposta da atração fracassou completamente.

A boa ideia de promover improviso por meio de interação com o público sofreu com textos pouco inspirados e, especialmente, esbarrou na escolha de um elenco sem traquejo para a tarefa – Priscila Fantin, Ricardo Tozzi, Marcelo Serrado, Nando Cunha e Eri Johnson muitas vezes pareceram apavorados diante das situações propostas.

Mudanças e adaptações foram feitas nas últimas semanas com o objetivo de tornar o programa mais atraente. As histórias ficaram mais simples e populares, as “troladas” deram mais liberdade aos atores, a participação do público diminuiu, mas nem assim “Tomara que Caia” decolou.

Quem sabe em uma eventual segunda temporada, com um texto melhor e um elenco de atores mais à vontade em situações de improviso, o humorístico consiga ir mais longe.

Repito algo que escrevi depois da estreia. Acho que a aposta em um formato original merece apoio. Pela sua tradição e tamanho, a TV brasileira tem a obrigação de desenvolver programas próprios. E só vai aprender fazendo.

Em tempo: O programa registrou este domingo em São Paulo média de 8,6 pontos no Ibope (cada ponto equivale a 67 mil domicílios). No confronto direto com o “Programa Silvio Santos'', entre 23h31 à 0h, o placar foi de 11 a 9 a favor do SBT.