Arapiraca

Taxistas de Arapiraca passam a cobrar bandeira dois

Por 7 Segundos 06/12/2015 07h07
Taxistas de Arapiraca passam a cobrar bandeira dois
Táxis de Arapiraca - Foto: Ascom/SMTT

Como os taxistas não recebem o 13º salário para compensar as despesas de final de ano, a categoria irá rodar com a bandeira 2 em qualquer hora do dia para ter um ganho de, pelo menos, 20% em seus rendimentos a partir deste domingo (6).

O ganho de 20% é chamado de 13º ou ceia natalina e vai funcionar do período de 6 de dezembro a 6 de janeiro de 2016, mesmo prazo estabelecido em Maceió, na capital do estado.

A bandeirada em Arapiraca custa R$ 4,25, e não será alterada. O que muda, na verdade, é o ganho de R$ 0,50 de queda na quilometragem que é calculada por metros rodados.

Na bandeira 2, por exemplo, a queda de R$ 0,50 acontece a cada 176 metros rodados pelo taxistas. Já na bandeira 1 essa distância é de 230 metros.

Com a crise acentuada deste ano, a situação econômica que não foi favorável para nenhuma categoria, os trabalhadores taxistas apostam no turismo de negócios de Arapiraca e na movimentação de final de ano.

Dessa forma, os taxistas pretendem ter esse ganho extra de final de ano para compensar a falta do 13º salário à categoria.

Medida extra

Mesmo com a cobrança extra, o presidente da Associação dos Taxistas de Arapiraca (ATA), José Osmair, relata que durante o ano a categoria circula na cidade com a bandeira 2 durante os dias da semana das 22h às 6 horas da manhã. Aos sábados a partir das 18 horas e aos domingos e feriados por 24 horas.

"Na verdade é uma medida extra pelo trabalho realizado pelos taxistas nesse período de festas, porque a categoria é autônoma e não tem o 13º salário como garantia para reforçar os ganhos de fim de ano", explicou Osmair.

Para o presidente da ATA, o dinheiro extra nesse período do ano não chega a ser um 13º salário, já que o ganho não chega a ser de 100 por cento.

"Ganhamos apenas um percentual de 20% para que possamos compensar as despesas nesse período do ano. E não contabilizamos o gasto com combustível e outras itens a mais, senão seria inviável circularmos na cidade”, frisou José Osmair.

Ele ressaltou que o ano de 2014 foi muito difícil e que este ano foi ainda pior devido à crise econômica e política do país.