Alagoas

Insatisfeitos, políticos alagoanos trocam de legenda partidária

Por 7 Segundos 23/03/2016 11h11

Com a aproximação do encerramento para o prazo de filiação partidária, marcada para o próximo dia 2 de abril, muitos políticos alagoanos já realizaram a migração para novos partidos políticos. 

Na última quinta-feira (17), quem mudou de legenda foi o deputado estadual Marcos Barbosa, que deixou o Partido Popular Socialista (PPS) e filiou-se ao Partido Republicano Brasileiro (PRB). 

O parlamentar anunciou a ficha de filiação ao lado do presidente estadual do partido, Marcelo Beltrão, e do peemedebista Marx Beltrão, que é atual deputado federal por Alagoas.

Outro deputado estadual que pretende mudar de partido é Antônio Albuquerque. Ele deve deixar o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) e filiar-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

Interior

No último dia 14, três membros da Câmara Municipal de Arapiraca realizaram a migração partidária.

Moisés Machado e Professora Graça deixaram o PSD e o vereador Ronaldy Vital Rios deixou o Pros. Os três migraram para o Partido Democrático Trabalhista (PDT).

Uma das mudanças mais aguardadas era a da vereadora Aurélia Fernandes, que deixou o PMDB para filiar-se ao PSB. Na noite dessa segunda-feira (21), a parlamentar arapiraquense assinou o termo de filiação ao partido. Durante a solenidade, cerca de 150 líderes jovens também aderiram ao partido.

O vereador pela cidade de Palmeira dos Índios, e ex-candidato ao governo de Alagoas, Júlio César, deixou o PSDB e aproveitou a solenidade para filiar-se ao PSB. A migração do ex-psdbista era uma das mis aguardadas, por causa das perseguições políticas no município. Por diversas vezes o político foi vítima de perseguição por membros do próprio partido, vindo a ser inclusive ameaçado.

Collor

Quem também deve mudar de partido é o senador Fernando Collor de Melo, que já anunciou sua saída do PTB. Em nota, publicada em sua página oficial no facebook, a assessoria de comunicação do político informou que a desfiliação foi motivada pelo rumo partidário diverso adotado nacionalmente pela legenda. "Sem urgência dos prazos para nova filiação, pelo fato de ser senador da República, Collor examina com tranquilidade os convites já recebidos. O objetivo é optar programaticamente por um novo partido que esteja identificado com o seu pensamento de Estado e com sua visão social".