Agreste

"Falha estrutural facilitou fuga", afirma chefe do presídio do Agreste

Por 7 Segundos 25/10/2016 12h12
'Falha estrutural facilitou fuga', afirma chefe do presídio do Agreste

Em entrevista ao Portal 7Segundos, o chefe do Presídio do Agreste, Rodrigo de Lima e Silva, afirmou que uma falha na estrutura de alvenaria do prédio facilitou a fuga de sete reeducandos na última segunda-feira (24). O Presídio do Agreste fica localizado na zona rural do município de Girau do Ponciano. 

Rodrigo de Lima disse que a empresa que construiu o presídio já foi acionada e enviou um engenheiro civil para elaborar o projeto de reparação na área que está vulnerável a outras possíveis fugas.

“A empresa deve reforçar o sistema de segurança na área onde houve a fuga o mais breve possível, enquanto isso, estamos todos alerta para tentar evitar outras fugas”, informou.

O chefe do Presídio do Agreste informou que o buraco foi feito pelos fugitivos é pequeno e foi cavado durante a própria madrugada. Rodrigo de Lima disse ainda que todos os dias é realizada vistoria no interior das celas, e não havia barro acumulado. “ Os fugitivos com certeza perceberam essa falha na estrutura do presídio e sabiam que não era necessário muito tempo para chegar até o lado de fora da parede da cela”, afirmou.

Segundo Rodrigo de Lima, na própria madrugada do dia 24 a equipe de plantão percebeu que alguma coisa estava acontecendo porque os cães começaram a latir muito.

“Infelizmente é só um casal de cães para percorrer todo a área que fica em torno da cerca e por isso não houve tempo deles alcançarem os fugitivos”, revelou.

O chefe do Presídio disse que imediatamente todos os órgãos de segurança foram acionados para tentar recapturar os fugitivos, mas até agora nenhum deles foi encontrado.

“Eles fugiram em direção ao município de Jaramataia e recebemos a informação que alguns deles estavam escondidos em um assentamento de trabalhadores rurais. Buscas foram realizadas mas os fugitivos já não estavam mais no local indicado”, informou o chefe do presídio.

Reeducandos

Os sete reducandos fugitivos estavam todos em uma única cela, a de número 13 do módulo C. O periodo que eles estavam cumprindo pena no sistema prisional é entre 2011 e 2016. Eles cumprem pena por crimes de homicídios, assaltos e furto.