Maceió

Quadrilha acusada de falsificar documentos para dar golpe no comércio é presa no interior

Prisões foram feitas pela Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) na última sexta-feira (2)

Por 7 Segundos 05/12/2016 17h05
Quadrilha acusada de falsificar documentos para dar golpe no comércio é presa no interior

A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) apresentou na tarde desta segunda-feira (5), em coletiva à imprensa, os detalhes da investigação de um grupo que falsificava documentos e cartões de crédito para dar golpe no comércio. A quadrilha gerou um prejuízo de mais de R$ 1 milhão. Seis pessoas foram presas em São Miguel dos Campos, interior do estado, na última sexta-feira (2), em cumprimento a mandados de prisão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.

De acordo com o Secretário de Segurança Pública, o coronel Lima Júnior, a investigação teve origem a partir de algumas queixas de estabelecimentos comerciais que foram vítimas da quadrilha e de denúncias anônimas repassadas pelo fone 181, o Disque-Denúncia. As investigações apontam que a quadrilha pagava a uma empresa a quantia de R$ 1.200 por mês para obter dados de pessoas. Com essas informações, eles falsificavam documentos a terceiros, inclusive para criminosos, foragidos da Justiça. 

Segundo o delegado da Divisão do Especial de Investigação e Capturas (Deic), da Polícia Civil, Mário Jorge de Barros, uma rede de supermercados da capital teve o prejuízo estimado em R$ 150 mil. Foram presos Wallisson Tiago dos Santos Silva, 32, considerado o chefe da organização criminosa; Alisson Alan Santos de Oliveira, 23; Rosivan Alves Valença, 42; e Tassiana de Araújo Amorim, 29. Já em flagrante, a polícia prendeu José Cícero Ezequiel, 34; e Marco Aurélio dos Santos de Oliveira, 45.

Foram apreendidos com o grupo criminoso, contas da Eletrobrás, aparelhos celulares, várias Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs), cartões de crédito, comprovantes de residência em nome de terceiros, além de uma bombina da Eletrobrás que era utilizada para elaborar contas de luz falsa. As CNHs falsificadas eram vendidas por R$ 2 mil.