Polícia

Sindpol realizará ato público “Natal do 0%” na próxima terça-feira

Por 7 Segundos com Assessoria Sindpol 16/12/2016 15h03
Sindpol realizará ato público “Natal do 0%” na próxima terça-feira
Policiais Civis paralisam atividades por 24h; ?é um direito nosso?, dispara Sindpol

Em protesto contra o descaso com as reivindicações dos policiais civis, o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) realizará o ato público “Natal do 0%” em frente à Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit) a partir das 16 horas, na próxima terça-feira (20).

Neste ano, o Governo do Estado ainda não atendeu a pauta de reivindicações dos policiais civis, que trata do reajuste do piso salarial, da revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS), do pagamento do risco de vida, entre outros pleitos.

O governo também não concedeu o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – revisão geral dos servidores públicos. O Natal dos trabalhadores é zero por cento de reajuste e de dificuldades financeiras.

Mobilização

O Governo do Estado não apresentou uma nova contraproposta à categoria, que reivindica piso salarial de nível superior da segurança pública. A última proposta do foi de piso salarial parcelado até 2018, já incluso o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2017. A proposta também não contemplou a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios que atenda todos os aposentados e a isonomia dos policiais civis do último concurso.

Os policiais civis lutam pela valorização policial e cobram o atendimento da pauta de reivindicações que contém 23 itens. Entre os principais pleitos, o reajuste do piso salarial de acordo com as categorias do nível superior da segurança pública de Alagoas, a revisão do Plano de Cargos, Carreira e Subsídios (PCCS), o pagamento de risco de vida e de insalubridade, o fim do desvio de função que é a custódia de preso, o plano de saúde mantido pelo Estado. O Governo de Alagoas não concedeu nenhum dos itens à categoria.

Atualmente, os policiais civis de Alagoas recebem o pior salário da segurança público com nível superior e está na 25ª posição no ranking do piso salarial.