Os vereadores Fábio Henrique (PC do B) e Léo Saturnino (MDB) se reuniram nesta quarta-feira (21) com a comunidade da Vila Bananeiras para discutir sobre o antigo pedido de ampliação do Cemitério João Paulo II. A comunidade alega que não há vagas para novas covas e que são obrigados a enterrar entes queridos em município vizinhos.

Preocupados com a situação, os vereadores tentaram encontrar uma solução para o caso e foram informados que a Prefeitura não havia dado início às obras de ampliação por não ter tido autorização do Instituto do Meio Ambiente (IMA). Ao tomar conhecimento, Fábio Henrique e Léo Saturnino afirmam que viajaram até Maceió e ouviram do órgão a informação de que a Prefeitura não precisa de autorização para a ampliação do cemitério que seria realizada no mesmo terreno.

Os vereadores alegam ainda que os moradores teriam doado os tijolos e outros materiais de construção para o início das obras e que nem assim a Prefeitura teria se manifestado de modo efetivo para dar início à reforma.

O 7Segundos entrou em contato com a assessoria de Prefeitura e recebeu a seguinte nota: 

Diferente de como fala o parlamentar, ampliação de cemitérios não é algo tão simples, pois atende a legislações federais, conforme as resoluções 335/03, 368/06, e 402/08, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), e interferem no interesse do próprio município. De acordo com o engenheiro sanitarista e ambiental da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, é necessário um estudo minucioso sobre toda o entorno do cemitério já existente. Uma ampliação irregular pode causar um impacto com danos irreversíveis, a exemplo de contaminação de solo e lençol freático, que consequentemente pode se tornar um problema de saúde pública. 

De acordo com a superintendente de Meio Ambiente, Pricila Moura, já está nos planos das Secretarias de  Agricultura e Meio Ambiente, e Desenvolvimento Urbano e Obras, a realização desse estudo, para que a ampliação seja realizada de forma legal.

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