Economia

Postos de Arapiraca fecham por falta de combustível

Por Redação 25/05/2018 12h12
Postos de Arapiraca fecham por falta de combustível
Posto de Combustível, em Arapiraca, sem valores, para indicar falta do material - Foto: Jânio Barbosa/7Segundos

A situação em Arapiraca começa a apertar, chegando ao quinto dia de greve dos caminhoneiros em todo o país. Os estoques de combustível já estão sofrendo grande baixa na cidade, com postos já esgotados de material para fornecimento, preços cada vez mais elevados, e saídas da cidade bloqueadas por tempo indeterminado.

O 7Segundos conversou com Edmilson Nunes, morador de outra cidade, que resolveu fazer seu estoque pessoal de gasolina em Arapiraca: “Eu moro em Girau do Ponciano. Ontem lá ainda tinha gasolina, a R$ 4,55, um restinho... hoje eu vinha em Arapiraca, resolvi guardar um pouco para garantir. Eu acho o protesto bom, para baixar, porque tá muito caro”.

Um dos diretores da Sindicombustíveis-AL (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Alagoas), Ibn Pinto, em depoimento dado à rádio Novo Nordeste Arapiraca, tentou tranquilizar o público da cidade sobre a possível falta de combustível: “A situação de combustível em Arapiraca é bem complicada, mas eu gostaria de pedir aos nossos proprietários de veículos para que não se desesperem. Primeiro porque a situação de Maceió é bem mais confortável, porque todo mundo recebeu combustível ontem. A gente espera que até o dia de hoje, a gente tenha uma normalização de entrega de produto”.

Marcos Prudente, presidente da Cooperativa de Transporte Complementar Intermunicipal de Passageiros de Alagoas (Coopervan), deu entrevista nesta sexta (25) à Rádio Pajuçara FM Arapiraca. O líder informou que a causa está sendo aderida também pelos motoristas de transporte alternativo, que fecham rodovias da cidade e impedem o abastecimento dos postos: “A gente está se mobilizando para dar o apoio a essa categoria. Quero parabenizar todos os nossos caminhoneiros, toda a nossa sociedade. A gente está se mobilizando, porque ninguém aguenta mais tanto abuso. A situação não está atingindo os caminhoneiros, está atingindo toda a sociedade brasileira”.