Alagoas

Renda de mais de de 30% da população de Alagoas não é proveniente de trabalho, diz IBGE

Aposentadorias, pensões, alugueis e outros tipos de rendas são as principais

Por 7Segundos com IBGE/Gazeta Web 12/12/2021 09h09 - Atualizado em 12/12/2021 09h09
Renda de mais de de 30% da população de Alagoas não é proveniente de trabalho, diz IBGE
Renda de mais de 30% dos alagoanos não provém de empregos formais - Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Números do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que mais de 30% da população de Alagoas vive sem renda de trabalho. São 1.107 milhão de alagoanos que se mantém via aposentadoria, pensão, aluguel ou outros rendimentos, a exemplo dos programas de transferência de renda do Governo Federal.

No Brasil são cerca de 60 milhões vivendo nesta mesma condição.

De acordo com o IBGE, o item "Outros Rendimentos" foi o que mais apresentou alta no número de integrantes, saindo de 383 mil em 2019 para 658 mil em 2020, alta de 71,8%. 

Nesse item, o IBGE engloba também rendimento de bolsa de estudo ou programa educacional; caderneta de poupança; aplicações financeiras; complementação ou suplementação de aposentadoria paga por entidades seguradoras ou fundos de pensão; pensão paga por caixa de assistência social, entidade seguradora ou fundo de pensão, na qualidade de beneficiária de outra pessoa; programa social privado; parceria; direitos autorais; exploração de patentes etc.

Nas outras categorias listadas como outras fontes de rendimento houve queda em 2020 frente 2019. O número de alagoanos que vivem de aposentadoria ou pensão caiu de 414 mil para 403 mil. Os que viviam de aluguel recuaram de 19 mil para 18 mil, e os que vivem de mesada ou doações saíram de 98 mil para 54 mil.

Ainda segundo os números do instituto, o auxílio emergencial, pago pelo governo federal durante a pandemia de coronavírus, também entra nesse cálculo. Os programas sociais fizeram saltar o número de beneficiários em Alagoas, saltando de seis mil em 2019 para 385 mil em 2020.