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'Peixe-vampiro' é capturado por pescador em rio no País de Gales

A foto do animal mostra a boca aberta com fileiras de dentes afiados em uma espécie de circunferência

Por UOL 22/08/2023 09h09
'Peixe-vampiro' é capturado por pescador em rio no País de Gales
Craig Evans teve uma grande surpresa ao capturar o 'peixe vampiro' - Foto: Reprodução/Instagram

Craig Evans, um pescador do País de Gales, capturou uma criatura diferente, conhecida "peixe vampiro", enquanto tentava apanhar trutas e o registro fez sucesso nas redes sociais.

O que aconteceu:


A foto do animal mostra a boca aberta com fileiras de dentes afiados em uma espécie de circunferência.

De acordo com Craig, "essas espécies antigas de peixes sem mandíbula são um indicativo de um ecossistema saudável".

Encontrei este 'Lamprey do Mar' morto enquanto pescava truta marinha num rio do Oeste de Gales. Estas maravilhas da natureza desovam em água doce, alimentam-se de pequenas algas e microrganismos até migrarem para o mar para caçar peixes maiores. Sua temível boca se prende ao lado do peixe e suga sangue etc. Este tinha cerca de 60 cm de comprimento e pesava cerca de um quilo.

- Craig Evans, no Instagram.

Espécie primitiva

Segundo o tabloide britânico Daily Mail, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) informa que a lampreia-marinha é um peixe parasita nativo do norte e oeste do Oceano Atlântico e é uma das espécies mais primitivas dentre as existentes.

Os cientistas afirmam que o animal mata cerca de 18 kg de peixe anualmente.

Sua forma de ataque é agarrá-los com sua boca cheia de dentes afiados e com a língua áspera, raspa a carne do peixe para que ela possa se alimentar do sangue e fluidos corporais.

A Comissão de Pesca da região dos Grandes Lagos, na América do Norte, alerta que a criatura representa um problema para a área norte-americana, porque agem como predadores.

Por outro lado, a entidade criou um programa de controle da espécie, pois lampreias-marinhas são parasitas que normalmente não matam seus hospedeiros.

Por ser uma espécie muito antiga, com mais de 340 milhões de anos, as lampreias-marinhas "são únicas em relação a muitos outros peixes, pois não possuem mandíbulas ou outras estruturas ósseas e, em vez disso, possuem um esqueleto feito de cartilagem", informa a comissão.