Em sua manifestação no pedido de revogação da prisão preventiva de Edhione da Conceição Silva, acusada de matar Antônio Celso Fernandes Júnior - que tinha um relacionamento extraconjugal com ela - em janeiro de 2021 no município de São José da Tapera, o Ministério Público se posicionou contra a substituição por prisão domiciliar.

Edhione foi presa na quarta-feira (28), no município de União dos Palmares em cumprimento do mandado judicial. Durante a audiência de custódia, ela pediu a substituição da preventiva pela prisão domiciliar, por ter um filho em fase de amamentação. Segundo informações, o bebê está sob custódia policial.

O Ministério Público defende que a acusada não tem direito à prisão domiciliar porque, de acordo com o Código Penal, artigo 318-A, a pessoa acusada de cometer crime com violência ou grave ameaça não tem direito a esse regime de prisão.

Confessou o crime nas redes sociais

A denúncia do MP contra a acusada leva em consideração postagens feitas por ela no Facebook confessando o crime, ocorrido no dia 17 de janeiro de 2021.

Ela postou as frases: “Matei mesmo não quis larga a família para ficar comigo não fica com ninguém kkkkk” e “Sou uma assassina matei o pai de 5 filho e deixei eles tds de menor sozinhos no mundo”.

No dia do crime, Edhione atraiu a vítima para uma emboscada. Ela chamou Antônio Celso para a casa do irmão dela e, a após a recusa dele em abandonar a esposa e os cinco filhos do casal para ficar com ela, a vítima foi assassinada a tiros.