Polícia

Professor que matou irmão PM em Arapiraca consegue liberdade provisória, mas permanece internado

Polícia Civil abriu inquérito policial para investigar o caso

Por Patrícia Bastos/ 7Segundos 15/04/2024 16h04 - Atualizado em 15/04/2024 18h06
Professor que matou irmão PM em Arapiraca consegue liberdade provisória, mas permanece internado
Ivandelson era policial militar e atuava no 10ª BPM em Palmeira dos Índios - Foto: Reprodução

Atualizada às 18h03

O homem que matou o irmão, o policial militar Ivandelson Nascimento dos Santos no último sábado (13) em Arapiraca, obteve da justiça liberdade provisória.

O acusado, Fernando Nascimento Santos, de 39 anos, que é professor do Ifal, permanece internado no Hospital de Emergência do Agreste (HEA). Ele também foi baleado pela vítima. Com a decisão da justiça, ele passa a responder a inquérito policial por homicídio em liberdade. 

A juíza Clarissa Mascarenhas, ao negar o pedido de prisão preventiva, afirmou que o acusado "está impossibilitado de oferecer qualquer risco à sociedade e à ordem pública" e determinou medidas cautelares, como se apresentar em juízo a cada dois meses e proibição de se ausentar de Arapiraca por período superior a oito dias.

Segundo a polícia, o pai dos envolvidos relatou que os irmãos começaram a brigar após o cachorro de um deles, de grande porte, morder o cachorro que pertencia ao outro irmão. Eles se desentenderam dentro da residência da família, localizada no bairro Itapoã, em Arapiraca, no sábado (13). 

O primeiro disparo teria sido efetuado pelo soldado Ivandelson, que atingiu o professor nas costas. Mesmo ferido, Fernando teria corrido para o quarto, pegado outra arma de fogo e efetuado um disparo, que acertou o irmão na cabeça e foi fatal. O corpo do soldado, que trabalhava no Batalhão de Palmeira dos Índios, foi velado em Arapiraca e o sepultamento aconteceu nesta segunda (15), no município de Traipu.

O irmão foi socorrido pela mãe, em carro particular, para o Hospital de Emergência do Agreste, e recebeu voz de prisão em flagrante.

O HEA não divulga estado de saúde de pacientes que foram vítimas de violência.