Polícia

[Vídeo] Chacina do Laranjal aconteceu após discussão entre uma das vítimas e autor por ciúmes

Delegado de Homicídios explica que os dois presos em Sergipe devem responder apenas por ocultação de cadáver

Por Patrícia Bastos/ 7Segundos com Ascom PCAL 08/05/2024 17h05
[Vídeo] Chacina do Laranjal aconteceu após discussão entre uma das vítimas e autor por ciúmes
Retirada do corpo de uma das vítimas da chacina do Laranjal - Foto: Giovanni Luiz-7Segundos

O delegado de Homicídios de Arapiraca, Everton Gonçalves, informou, na tarde desta quarta-feira (08), que o inquérito da chacina que vitimou quatro jovens, cujos corpos foram jogados em um poço no povoado Laranjal, foi concluído, apesar de os laudos cadavéricos das vítimas ainda não terem sido enviados.

Em vídeo (veja ao final da matéria), Everton Gonçalves explicou que o crime brutal que vitimou Lucas da Silva Santos, de 15 anos; a irmã dele, Letícia da Silva Santos, 20; a esposa dele, Joselene de Souza Santos, 17; e o amigo Erick Juan de Lima, 20, aconteceu após uma discussão entre o autor confesso do crime, o artista plástico Reginaldo da Silva Santana, 38, e Lucas, motivada por ciúmes.

De acordo com o delegado, no dia 13 de abril, Reginaldo saiu com Letícia e Joselene da propriedade rural em direção ao Centro de Arapiraca. O trio parou em uma agência bancária e, em seguida, comprou uma pizza.

Depois que eles retornaram para a casa de Reginaldo, Lucas chegou acompanhado de Erick e começou a discutir porque não gostou do fato de sua esposa, Joselene, ter saído na companhia do artista plástico. Eles tiveram uma discussão e o artista plástico, que possuía dez armas de fogo em sua residência, matou o adolescente e Erick a tiros.

Em seguida, Joselene e Letícia foram assassinadas como "queima de arquivo", porque testemunharam a morte dos outros dois.

Everton Gonçalves afirma que a alegação apresentada pelo artista plástico de que os quatro homicídios foram cometidos em legítima defesa não foi confirmada com o andamento das investigações.

Com isso, apenas Reginaldo irá responder pela chacina, enquanto os outros dois presos em Sergipe no dia posterior à descoberta dos corpos foram indiciados por ocultação de cadáver.