A ideia pouco ou nada inteligente de se criar uma Segurança Patrimonial em Messias, jamais dará certo para os objetivos que a sociedade messiense necessita. Acredito que esse projeto recheado de interesses, certamente não partiu nem tem a concordância do prefeito Marcos Silva, isso é fato; o prefeito - que é bem-intencionado - jamais iria concordar com tamanho absurdo.

Na verdade, o  que a população deseja e necessita é a criação de uma força auxiliar das polícias – no caso uma Guarda Municipal – para ajudar no combate aos crimes na cidade, como ocorria em um tempo não muito distante. Os números da atuação da vigilância falam por si só e, como detalhe, Messias é uma das poucas cidades de Alagoas onde não existe Guarda Municipal.

O trabalho exercido pela Vigilância Municipal tinha o respaldo e reconhecimento de comerciantes, trabalhadores, estudantes, pais de aluno, donas de casa, seguimentos religiosos, funcionários públicos, políticos e, até mesmo, de grupos de oposição.

Não custa nada lembrar o trabalho coroado de êxito desempenhado pela Vigilância Municipal, haja vista a diminuição do índice de criminalidade no município. Para os leigos que não conhecem o dia a dia dos messienses, da realidade e das características do município, esses que não têm nenhum compromisso com a segurança nem com o que ocorre no dia dia na cidade, é preciso quer eles saibam - ou procurem saber -, sobre a atuação dos homens da vigilância a qual foi motivo de elogios por parte de políticos e de autoridades policiais do estado.

Nesse período, foram evitados assaltos à casas comerciais, a exemplo da tentativa de assalto ao Supermercado Nossa Senhora de Fátima, onde, na ocasião houve troca de tiros e um dos bandidos foi baleado e o outro preso em flagrante; foram presos dois assaltantes de alta periculosidade - ambos foragidos do sistema prisional - os quais estavam homiziados na Fazenda Baixa Funda; dois marginas presos em flagrante no momento em que tentavam assaltar o Mercadinho Preço Baixo. Os homens da Vigilância Municipal foram os primeiros a “inaugurar” o xadrez do Cisp ao prender três assaltantes acusados de assaltos à mão armada; carros e motocicletas roubados e furtados foram recuperados; foram tirados de circulação infratores da lei a exemplo de traficantes, assaltantes, homicidas, foragidos da Justiça, perturbadores do sossego alheio. A segurança nos postos de saúde, escolas, creches, praças, terminal rodoviário, prefeitura, escolta a ônibus escolares tudo isso era realizado por essa valorosa equipe de vigilantes.

A Vigilância Municipal era responsável pela segurança em torneios de futebol, bailes, desfiles escolares, festas e cultos religiosos, jogos estudantis; escolta de doentes mentais, além de que, todos eram atendidos independentemente de cor, sexo, credo religioso, ideologia político-partidária. Portanto, esse era o trabalho realizado pelos abnegados vigilantes municipais, trabalho esse que jamais será realizado pela segurança patrimonial, até porque, sua atribuição, aos moldes que foi criada, está simplesmente ligada a zelar pela segurança do patrimônio público.

Locar e abastecer um veículo e usar vários homens desnecessariamente para um serviço que sempre foi executado por apenas dois vigilantes os quais usavam simplesmente uma motocicleta para esse trabalho, isso não está sendo 'visto com bons olhos' pela população, trata-se, na verdade, de um verdadeiro absurdo e de uma jogada mal-intencionada.