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Cartilha política da CNBB critica candidato que trata adversário como inimigo

Documento de orientação da igreja ainda não foi lançado pela Arquidiocese de Maceió

02/09/2022 15h03
Cartilha política da CNBB critica candidato que trata adversário como inimigo


A cartilha de orientação política da Confederação Nacional dos Bispos deste ano traz um ensinamento pertinente para o momento eleitoral ao Governo de Alagoas. O documento da CNBB da CNBB critica o candidato que trata adversário como inimigo. Em Maceió, a Arquidiocese da capital alagoana ainda não fez o lançamento oficial do livreto político.

A cartilha da CNBB, que está embasada no pensamento do Papa Francisco quanto à política, expresso na sua mais recente encíclica social: “Fratelli Tutti, – Sobre a fraternidade e a amizade social”, tem 26 páginas. No livreto, o Papa dedica um capítulo inteiro à política, ao qual intitula “A política melhor”. A cartilha

Esta cartilha cairia como uma luva nestas eleições para o Governo de Alagoas que tem um cenário atípico. Isso em razão dos quatro principais candidatos ao Palácio República dos Palmares: o governador Paulo Dantas (MDB), os senadores licenciados Fernando Collor (PTB) e Rodrigo Cunha (União Brasil) e o ex-prefeito Rui Palmeira (PSD). Também é público que entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Alagoas (OAB-AL) e o Movimento de Combate à Corrupção estão de atentas ao pleito. Ainda é evidente, a falta da apresentação da cartilha de orientação política pela Arquidiocese de Maceió.

Embora ainda há tempo para realização de uma solenidade de lançamento da cartilha, uma vez que estamos a um mês do pleito, percebe-se a sensação do distanciamento da igreja com a política, assunto de grande relevância para a sociedade. Além do mais, o livreto faz parte de uma tradição. E tradição é uma palavra que tem muito a ver com a igreja.

Sobre o blog

O objetivo do blog é analisar a conjuntura política na capital e no interior de Alagoas.

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