Todo e qualquer candidato, mesmo que possua bastante experiência, necessita do aconselhamento de pessoas que possuem um conhecimento do panorama político, ampla experiência em eleições e domínio das modernas técnicas de campanha.

Campanha de qualquer natureza não importa se ela é grande ou pequena, rica ou pobre, para qualquer cargo de vereador a presidente da República, ela deve ter três requisitos indispensáveis para o sucesso de uma disputa eleitoral: pesquisa, estratégia e comunicação.

A função de estrategista deve ser dirigida por um cientista político, com experiência em campanhas eleitorais, ou por um político de sua mais absoluta confiança que possua conhecimento sobre estratégia política.

Um problema que tem acarretado no insucesso de várias campanhas é que há candidatos que entregam essa função estratégica para amadores ou publicitário (marqueteiro), que acumula as funções de comunicador e estrategista da campanha, isso é um erro, apesar de alguns publicitários terem experiência em campanhas eleitorais e possuem boa sensibilidade política, conseguindo desempenhar bem as duas funções.

Nos Estados Unidos há uma tradição de que na maioria das vezes o comandante da campanha é o estrategista. Já no Brasil, quem exerce essa função principalmente nas grandes campanhas, na maioria das vezes é o publicitário.

A participação de jornalistas e cientistas políticos em campanhas eleitorais tem crescido consideravelmente, ocupando assim, este espaço e, desta forma, adquirindo também, maior domínio e conhecimento na área do marketing político.

É preciso também ter muito cuidado com a escolha do estrategista. No caso da escolha de um cientista político para esta função, você deverá se assegurar que se trata de alguém com experiência prática em campanha, vasto conhecimento e, pelo menos, uma boa noção sobre pesquisa política.

No caso da escolha de um político experiente para essa função, apesar de possuir experiência e maturidade, mas talvez ele não tenha o talento necessário para administrar e elaborar a estratégia da campanha e que seja capaz de orientar o candidato nas situações imprevistas e inesperadas, de maneira segura e confiável.

No caso do político, além desses cuidados, o que deve vigorar na campanha é a competência na situação de uma batalha.