Celebridades

Funeral da rainha Elizabeth 2ª: quem foi convidado e quem não foi?

Cerimônia deve ser um dos maiores encontros da realeza e de políticos realizado no Reino Unido em décadas.

Por Splash/UOL 14/09/2022 08h08
Funeral da rainha Elizabeth 2ª: quem foi convidado e quem não foi?
Rainha Elizabeth II - Foto: Karwai Tang/WireImage/Getty Images

O funeral da rainha na segunda-feira (19/9) deve ser um dos maiores encontros da realeza e de políticos realizado no Reino Unido em décadas.

Os convites foram enviados no fim de semana, com cerca de 500 chefes de Estado e dignitários estrangeiros esperados para comparecer.

A maioria dos líderes foi convidada a chegar em voos comerciais e será transportada até a cerimônia de um local no oeste de Londres.

O funeral será realizado na Abadia de Westminster, que tem capacidade para cerca de 2,2 mil pessoas.

Confira abaixo o que se sabe até agora sobre quem estará e não estará presente.

Famílias reais europeias

Membros de famílias reais de toda a Europa, muitos dos quais eram parentes de sangue da rainha, são esperados.

O rei da Bélgica, Philippe, e a rainha Mathilde confirmaram que estarão lá, assim como o rei Willem-Alexander e sua esposa, a rainha Maxima, junto com sua mãe, a ex-rainha holandesa, princesa Beatrix.

O rei Felipe e a rainha Letizia da Espanha também aceitaram o convite, assim como as famílias reais da Noruega, Suécia e Dinamarca.

Presidentes dos EUA

A Casa Branca confirmou que o presidente Joe Biden comparecerá junto com a primeira-dama, Jill Biden.

Houve dúvidas se Biden convidaria seu antecessor, Donald Trump, mas os limites para o tamanho das delegações significam que os ex-presidentes não necessariamente poderão comparecer.

Tem havido especulações de que alguns ex-presidentes e primeiras-damas — particularmente os Obama — podem receber convites particulares.

Jimmy Carter, que foi presidente de 1977 a 1981, não recebeu um convite, disse seu escritório ao site Politico.

Líderes da Commonwealth

Espera-se que os líderes de toda a Commonwealth, dos quais a rainha serviu como chefe de Estado durante todo o seu reinado, participem.

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, aceitou o convite, assim como a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.

Espera-se que vários governadores-gerais que atuam como representantes da monarquia em um reino da Commonwealth compareçam com os líderes de seus países.

O antigo primeiro-ministro de Bangladesh, Sheikh Hasina, e o presidente do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, também aceitaram convites. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, ainda não confirmou se irá.

Outros líderes mundiais

Outros líderes mundiais que aceitaram convites incluem o irlandês Taoiseach Micheal Martin, o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, e o presidente italiano, Sergio Mattarella, bem como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

O presidente sul-coreano Yoon Suk-Yeol e o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e a primeira-dama Michele também confirmaram sua presença.

Também devem fazer a viagem o imperador japonês Naruhito, o presidente turco, Recep Tayyip Erdo?an, e o presidente francês, Emmanuel Macron.

Não se sabe se o presidente chinês Xi Jinping, cujas visitas ao Cazaquistão e ao Uzbequistão nesta semana marcarão a primeira vez que deixará a China desde o início da pandemia de covid-19, receberá um convite ou se ele o aceitaria.

A República Islâmica do Irã, sujeita a sanções internacionais por causa de seu programa nuclear, será representada apenas por um embaixador, disseram fontes de Whitehall.

Não convidados

Nenhum representante da Rússia, Belarus ou Mianmar foi convidado, diz James Landal, repórter para assuntos diplomáticos da BBC.

As relações diplomáticas entre o Reino Unido e a Rússia entraram em colapso desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, e um porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin, disse na semana passada que ele "não estava cogitando" comparecer ao funeral.

A invasão foi lançada parcialmente a partir do território de Belarus, cujo presidente, Aleksandr Lukashenko, é um aliado próximo de Putin.

O Reino Unido também reduziu significativamente sua presença diplomática em Mianmar desde um golpe militar no país em fevereiro de 2021.