Economia

Índice de Preço ao Consumidor de março registra variação de 0,44%

De acordo com pesquisa, cesta básica comprometeu um percentual de 35,74% do orçamento básico doméstico

Por Redação com assessoria 12/04/2016 07h07
Índice de Preço ao Consumidor de março registra variação de 0,44%
- Foto: Divulgação

O Índice de Preço ao Consumidor registrou variação de 0,44% em Março, segundo a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas (Seplag). O IPC foi publicado ontem (11). 

Os dados colhidos na pesquisa registram uma variação de 0,44% no último mês. A taxa é 0,28 pontos percentuais, menor do que o índice de 0,73%, registrado em fevereiro. De acordo com o observado, o acumulado dos três primeiros meses do ano é de 2,70%, que, comparado aos 3,36% registrados no primeiro trimestre de 2015, diminuiu 0,66%.

Dentre os itens pesquisados em março, a energia elétrica residencial, que se manteve estável, e a carne em conserva, com uma participação de 2,04% no orçamento doméstico, foram os que mais influenciaram para a diminuição do índice.

“Dentre os itens pesquisados em março, a energia elétrica residencial, que se manteve estável, e a carne em conserva, com uma participação de 2,04% no orçamento doméstico, foram os que mais influenciaram para a diminuição do índice”, explica o supervisor de pesquisas da Seplag, Gilvan Sinésio.

Os produtos que apresentaram maiores variações no mês foram cortina, feijão mulatinho e fradinho, bem como flocos de milho, registrando uma elevação de 2,44%, 1,97% e 1,83%, e 1,77%, respectivamente.

Relativo à cesta básica, notou-se que, no intervalo de tempo pesquisado, seu valor comprometeu um percentual de 35,74% do salário mínimo atual, que é de R$ 880,00. O que significa, de acordo com o levantamento, um acréscimo de 0,10% em relação ao mês de fevereiro.

Em valores reais, a pesquisa aponta que para a aquisição da cesta básica foi necessário que o trabalhador maceioense gastasse a quantia de R$ 314,47, para garantir sua alimentação pessoal, independente de outras despesas necessárias a sua sobrevivência e de seus familiares. Comparando ao último mês, a diferença monetária foi de R$ 0,80.

Segundo o estudo, a alta foi impulsionada pelo aumento nos preços do feijão (1,97%), banana (1,45%), açúcar (1,23%) e carne (0,91%). Dentre os itens que compõem a cesta básica, observou-se que a carne, excepcionalmente, pesou um pouco menos no orçamento, com preço médio de R$ 19,48 o quilo, valor equivalente ao montante de R$ 87,66 no mês.