Alagoas

Vigilantes de carros-forte paralisam atividades e prejudicam bancos em AL

Bancos de Maceió e Arapiraca ficam prejudicados com a falta de abastecimento; categoria cobra 15% de aumento salarial

Por 7 Segundos 28/04/2016 10h10
Vigilantes de carros-forte paralisam atividades e prejudicam bancos em AL
- Foto: Cortesia/Sindvigilante

Vigilantes de carros-forte realizam ato público durante toda a quinta-feira (28), em Maceió e Arapiraca. Os profissionais paralisaram as atividades e cobram 15% de aumento salarial para a categoria. Agências bancárias de ambas as cidades ficam prejudicadas com a falta de abastecimento de dinheiro nos caixas de autoatendimento.

De acordo com Mônica Lopes, secretária-geral do Sindicato dos Vigilantes de Alagoas (Sindvigilante/AL), cerca de 300 profissionais estão de braços cruzados. Além dos seguranças da Prossegur e Preserve, tesoureiros também não trabalham. Na capital, eles se concentram à porta das empresas, nos bairros do Farol e Trapiche da Barra, onde realizam ato público.

A pauta de reivindicações dos manifestantes inclui, além de melhorias salariais, adesão à planos de saúde e aumento do valor do ticket-alimentação mensal. O valor atual recebido pelos trabalhadores é de R$367 reais. Os vigilantes cobram que o montante passe para R$555 reais e que eles contribuam apenas com 15% desse valor, e não com 20% imposto atualmente pelas empresas.

“Qualquer sinistro que venha a acontecer com a gente é perigoso, porque temos que ir para o HGE. Fica complicado procurar atendimento em rede particular todas às vezes porque não temos plano de saúde e as empresas não nos oferecem isso. Elas esquecem que tem trabalhadores e que devem respeitá-los”, comentou Mônica.

Negociações não avançaram
Ainda segundo a secretária-geral do sindicato, as negociações com as empresas de carros-forte não avançaram, apesar do ato público. “A paralisação é de advertência, mas, até agora, não nos ofereceram nenhuma proposta ou qualquer tipo de negociação. Vamos continuar com o ato”, ressaltou.


Na tarde de hoje (28), uma assembleia geral será realizada na sede da Prossegur, no bairro do Trapiche, para decidir sobre o andamento da paralisação e a possibilidade de iniciar uma greve.