Alagoas

Após assembleia, policiais civis suspendem greve e voltam ao trabalho

Por 7 Segundos 13/05/2016 12h12
Após assembleia, policiais civis suspendem greve e voltam ao trabalho
Assembleia dos policiais civis - Foto: Assessoria Sindpol

Após assembleia geral da categoria de policiais civis, realizada na manhã desta sexta-feira (13), no Clube de Engenharia de Alagoas, no bairro do Farol, os agentes decidiram encerrar a paralisação que durou 25 dias. Com o fim da greve, as delegacias de polícia que estavam com a maioria dos serviços parados voltaram a funcionar normalmente.

O Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol) considerou para o encerramento da greve a proposta apresentada pelo governo de disponibilizar uma cota mensal de R$ 300 mil para pagamento de progressões, a conclusão dos processos de progressão da categoria na Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) até dezembro de 2016 e a proposta de reajuste do piso salarial da categoria que será apresentada pelo Governo de Alagoas no mês de agosto.

O presidente do Sindpol, Josimar Melo, destacou sua preocupação com cinco policiais civis que tiveram processos administrativos abertos por conta da greve. O presidente ressaltou que, em agosto, a categoria poderá voltar a lutar pelo piso salarial de 60% dos delegados, já que na audiência de conciliação não foi definido um valor de piso salarial.

Os dirigentes do Sindpol parabenizaram os policiais civis pela unidade da greve, que mostrou força ao governo. Josimar Melo ressaltou que os delegados entenderam a importância dos agentes de polícia e dos escrivães. “A maior conquista da greve é a valorização do trabalho dos policiais civis”, afirmou.

Ficou definido que, caso a anistia dos processos administrativos não seja respeitada pelo Governo, os policiais civis retornarão à greve.

A mobilização

A categoria deflagrou greve desde o dia 18 de abril pelo cumprimento da pauta de reivindicações que contém 23 itens. Entre os itens prioritários, o piso salarial de 60% da remuneração dos delegados, o pagamento retroativo das progressões funcionais, a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS), a implantação de todas as progressões e o pagamento de risco de vida. Mas, para que as negociações avançassem, a categoria propôs o piso salarial de R$ 5.500,00, ou seja, 40% da remuneração dos delegados.