Alagoas

Estudo aponta que desde 2012, cerca de 50% da violência em Maceió é registrada em seis bairros

Por 7 Segundos com Agência Alagoas 12/07/2016 19h07
Estudo aponta que desde 2012, cerca de 50% da violência em Maceió é registrada em seis bairros
Comitê é formado por 15 instituições, entre secretarias e órgãos do Estado - Foto: Agência Alagoas

O Comitê Estadual de Prevenção à Violência realizou, nesta terça-feira (12), a primeira reunião de trabalho para definir ações que vão auxiliar na diminuição da criminalidade nos seis territórios de maior vulnerabilidade de Maceió. O primeiro estudo aplicado do Observatório de Prevenção à Violência identificou seis territórios de Maceió como sendo os mais vulneráveis socialmente. São eles: Benedito Bentes, Jacintinho, Cidade Universitária, Clima Bom, Tabuleiro dos Martins e Vergel do Lago. O levantamento apontou que, desde 2012, cerca de 50% dos casos de violência de Maceió ocorreram nessas localidades.

A partir da atuação do comitê, diversas ações do Governo do Estado serão direcionadas para estas localidades, com o objetivo de reduzir a criminalidade.

Segundo o secretário-chefe do Gabinete Civil, Fábio Farias, que representou o governador em Exercício, Luciano Barbosa, este comitê vem para trabalhar como facilitador do processo de prevenção à violência em Alagoas. “A importância do comitê é fundamental para o Estado, que já vem demonstrando uma redução da criminalidade nos últimos tempos. Este não é um projeto isolado de apenas uma ou outra secretaria. É um programa de Estado que tem tudo para ser sucesso e garantir os seus objetivos”, disse.

Para o secretário de Prevenção à Violência, Jardel Aderico, o grande objetivo do comitê é criar uma agenda integrada, que vai possibilitar que cada secretaria identifique, a partir do diagnóstico, a ação necessária para reduzir a criminalidade.

“Serão ações de educação, saúde, cultura, lazer, dentre outras tantas que foram levantadas como principais necessidades da comunidade e que estão apontadas no relatório do observatório como causadoras de frustrações e de violência”, destacou.