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Susto: coletivo colide em muro de creche e por pouco não provoca tragédia

Local atende crianças de 4 meses a 4 anos; todas estavam na parte de trás e não se feriram

Por 7 Segundos 10/08/2016 16h04
Susto: coletivo colide em muro de creche e por pouco não provoca tragédia
- Foto: Marcos Araújo/ 7Segundos

Um coletivo que fazia a linha Sanatório/ Centro derrubou, na tarde desta quarta-feira (10), o muro de uma creche, localizada em frente ao terminal de ônibus do bairro do Sanatório, na rua Paulo Andrade Juazeiro. A unidade cuida de crianças de 4 meses a 4 anos, todas estavam na parte de trás do imóvel na hora da colisão. Segundo a proprietária, o susto por pouco não terminou em tragédia. O fiscal do terminal afirmou que o motorista não estava dentro do veículo, que teria descido em direção a creche sozinho.

“Eu estava dentro da creche quando escutei um barulho muito grande e corri, eu e mais duas funcionárias. Quando chegamos na frente, a parte traseira do ônibus tinha derrubado o muro e estava dentro creche. Imediatamente o motorista retirou o veículo. Eu estava com meu sobrinho no telefone e pedi que chamasse meu esposo, falamos com o fiscal e ele disse que o ônibus desceu sozinho, que não tinha motorista na hora”, afirmou a proprietária da creche, identificada apenas como Joelma, ressaltando ainda que o fiscal teria falado que iria passar a ocorrência para a empresa proprietária do coletivo e que ela aguardasse de duas a três semanas para fazer o contato e saber como o muro seria reparado.

O impacto derrubou parte da estrutura e deixou a parte da frente da creche comprometida. A proprietária alegou que não tem como esperar três semanas para resolver a situação, já que a segurança das crianças ficaria comprometida. A unidade atende desde bebês com 4 meses, até crianças com 4 anos. No momento do impacto todas estavam realizando atividade na parte de trás do imóvel e não sofreram ferimentos.

Segundo Joelma, não seria a primeira vez que um acidente deste tipo acontece. “Não é o primeira vez. Eles (coletivos) já atingiram a calçada da vizinha e até carros. Sei que a empresa tem condições e eles tem que agilizar a solução. No máximo para uma semana. Não tenho como esperar”.

A proprietária ressaltou que todos ficaram assultados e que apesar de não ter nenhuma criança ferida a preocupação continua, já que elas, obrigatoriamente, devem passar pela parte da frente do imóvel para voltarem pra casa e a estrutura ficou bastante danificada, podendo gerar risco. "Vamos retirar todos com cuidado", finalizou.