Alagoas

Bancários rejeitam proposta de reajuste e mantêm greve por tempo indeterminado

Uma nova rodada de negociação acontece na próxima terça-feira (13)

Por Redação com assessoria 09/09/2016 15h03
Bancários rejeitam proposta de reajuste e mantêm greve por tempo indeterminado
Greve dos bancos continua por tempo indeterminado - Foto: Sindicato dos Bancários em Alagoas

A greve dos bancários, iniciada na última quarta-feira (6) em todo o país vai continuar por tempo indeterminado. A decisão foi tomada pelo comando nacional nesta sexta-feira (9), após uma reunião frustada com membros da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que apresentou uma proposta de reajuste de 7% e abono de R$ 3,3 mil.  

A rodada de negociação foi chamada pelos bancários após início da greve com grande adesão em todo o país. Os bancários esperam a reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, mais segurança, melhores condições de trabalho. A defesa do emprego também é prioridade, assim como a proteção das empresas públicas e dos direitos da classe trabalhadora.

Uma nova rodada de negociação entre os grevistas e os bancários está marcada para acontecer na próxima terça-feira (13). 

Em Alagoas

Em Alagoas, a greve dos bancários ganhou ainda mais impulso nessa quinta-feira (8). Todas as agências de bancos públicos e privados ficaram fechadas na capital, funcionando apenas os caixas do autoatendimento, que tiveram movimento intenso. No interior a paralisação também é geral nas agências do Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco do Nordeste, funcionando apenas algumas unidades do Bradesco.

Das 243 agências bancárias do estado, mais de 80% já foram afetadas pelo movimento. Contribui para o nível de adesão a participação de funcionários do Banco do Brasil, Caixa e Banco do Nordeste nas comissões de convencimento e na organização da greve, principalmente no interior. O Sindicato orienta os bancários das cidades onde existem agências abertas a intensificar a mobilização e a paralisar também os serviços.