Alagoas

Prédio do MTE sofre com precariedades e servidores ameaçam paralisar atividades em Maceió

Paredes estão com infiltração e outras irregularidades; ?problema é antigo?, diz Sindprev

Por 7 Segundos 01/11/2016 11h11
Prédio do MTE sofre com precariedades e servidores ameaçam paralisar atividades em Maceió
Prédio do MTE sofre com precariedades e servidores ameaçam paralisar atividades em Maceió - Foto: Cortesia/Ascom

O prédio do Ministério do Trabalho, localizado no calçadão do Centro de Maceió, sofre com precariedades estruturais e os servidores do órgão ameaçam paralisar as atividades em todo o estado para cobrar condições mínimas a fim de exercerem as suas atividades. O problema foi denunciado ao portal 7 Segundos na manhã desta terça-feira (1º).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social (Sindprev/AL) Célio dos Santos, o problema é antigo e têm atrapalhado a dinâmica da instituição. “Não é de hoje que estamos enfrentando esse tipo de situação, que já se arrasta há muitos anos. O problema é que a União não está reformando os seus imóveis, que, na maioria das vezes, ficam abandonados, gerando transtornos para a sociedade”, falou.

Segundo os trabalhadores da superintendência, as paredes do local estão com infiltrações e com umidade em praticamente todas as salas, além de rachaduras e outras irregularidades. Além disso, os arquivos do órgão estão sendo armazenados de maneira irregular e correm o risco de se deteriorar devido às más condições.

Para cobrar que alguma solução seja tomada pelas autoridades competentes, os servidores resolveram, por unanimidade, paralisar as atividades a cada 15 dias. “A nossa primeira mobilização acontece no dia 11 deste mês. Também somos contra a PEC 241, que limita dos gastos públicos pelos próximos 20 anos”, ressaltou. 

Ainda segundo Célio, os trabalhadores da SRTE reconhecem que a diretoria do Ministério realiza esforços a fim de que os problemas sejam resolvidos tão antes, mas que existe todo um imbróglio jurídico e financeiro por trás. “Chegamos a ser informados de que o prédio será desativado e iríamos para um prédio no bairro do Jaraguá, mas fica só não promessa mesma. Essa mudança não tem data para acontecer”, finalizou.