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Adefal encaminha relatório para a Defensoria Pública e aponta falta de acessibilidade na capital

Para o presidente da associação, João Ferreira, Maceió desrespeita legislação da mobilidade urbana

Por Redação com assessoria 08/11/2016 11h11
Adefal encaminha relatório para a Defensoria Pública e aponta falta de acessibilidade na capital
Adefal encaminha relatório para a Defensoria Pública e aponta falta de acessibilidade na capital - Foto: Divulgação

A Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas – ADEFAL – encaminhou um relatório para a Defensoria Pública do Estado de Alagoas no qual apontou vários pontos que dificultam a mobilidade urbana das pessoas com deficiência em Maceió.

De acordo com o presidente da associação, João Ferreira Lima, muitas são as dificuldades encontradas pelas pessoas com deficiência no que diz respeito à acessibilidade, onde as barreiras, sejam arquitetônicas ou sociais, causam grandes transtornos no dia a dia dessas pessoas. “É lamentável, mas muitas dessas dificuldades são provocadas por desrespeitos às legislações vigentes ou até mesmo por desconhecimento destas”, enfatizou. Entre os pontos apontados no relatório estão a falta de várias rampas por toda a cidade, as calçadas inadequadas para cadeirantes, deficientes visuais, pontos de ônibus inacessíveis, falta de sinalização sonora e piso tátil.

Ao falar das dificuldades apontadas no relatório, João Ferreira é realista e diz que Maceió está muito além do que se precisa para se tornar uma cidade acessível, que é necessárias medidas urgentes, principalmente em parceria com a SMCCU e os órgãos de direitos para fiscalizar e cobrar o cumprimento da legislação. 

“O que temos hoje é resultado de uma cidade que não foi planejada e cresceu desordenadamente, o que dificulta as adequações necessárias para a acessibilidade, porém se no passado a coisa aconteceu de forma errada não podemos agora permitir que as coisas continuem assim. Mas é comum ver novas construções, obras de reformas que ainda não contemplam satisfatoriamente o quesito acessibilidade”, lamentou Ferreira.