Meio ambiente

IMA: Água bombeada pela prefeitura para o Riacho Gulandim está contaminada

Foram identificados problemas como o lançamento de esgotos e lixo

Por Redação com assessoria 07/03/2017 17h05
IMA: Água bombeada pela prefeitura para o Riacho Gulandim está contaminada
IMA : Água bombeada pela prefeitura para o Riacho Gulandim está contaminada - Foto: Reprodução

Equipes do Instituto do Meio Ambiente (IMA) realizam estudos durante um trabalho de  Força Tarefa, coordenada pelo Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL), na bacia hidrográfica do Riacho do Reginaldo. O resultado das amostras coletadas em quatro galerias da Pajuçara, onde a prefeitura bombeia as águas para o Riacho Gulandim, indicam que há alto índice de contaminação.

Na manhã desta terça-feira (07), equipes das Gerências de Monitoramento e Fiscalização e de Fauna, Flora e Unidades de Conservação, percorreram a área de grotas entre os bairros do Ouro Preto e do Murilópolis. Nos locais foram observados problemas como o lançamento de esgotos e lixo, além das construções irregulares.

Além disso foi enviado ao MPE/AL os resultados das análises realizadas em amostras coletadas em quatro galerias de águas pluviais, da Pajuçara, onde a prefeitura de Maceió faz o bombeamento para o Riacho Gulandim, um dos afluentes do Reginaldo.

As análises mostram que a primeira galeria, localizada na área em frente ao antigo CRB, o número de coliformes termotolerantes (fecais) chega a 17 mil - Número Mais Provável (NMP) /100 mL. No segundo ponto, em frente ao Banco Itaú, o número cresce 1,6 milhão/100mL e torna a se repetir no terceiro local, em frente a balança de peixes.Na quarta galeria, em frente à saída da rua Julio Prestes e o supermercado Bompreço, foi registrado o número de 900 mil/100mL.

O relatório aponta que, considerando as variáveis analíticas físico-químicas e microbiológicas, “principalmente coliformes fecais , fósforo total, nitrogênio amoniacal total e turbidez, em todos os pontos de amostragem de água” não atende aos padrões especificados pelas Resoluções 357 e 274 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Coonama), que definem os critérios de balneabilidade. A perspectiva é que o material seja apresentado no dia 13 de março.