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'Detentos' aparecem em vídeo usando drogas e sindicância será aberta para investigação

Por 7 Segundos 29/04/2017 11h11
'Detentos' aparecem em vídeo usando drogas e sindicância será aberta para investigação
O vídeo seria gravado supostamente na Unidade de Internação Masculina, em Maceió - Foto: Reprodução/ Internet

Um vídeo que circula em grupos de WhatsApp mostra ao menos seis detentos supostamente da Unidade de Internação Masculina em Maceió usando drogas e fazendo uso de aparelhos celulares ao som de música  dentro do complexo.

Durante a gravação, os internos afirmam que estão em um complexo em Alagoas, e fazem menção ao grupo Comando Vermelho, quando dizem que a organização é quem domina o estado. 

Em contato com o 7 Segundos, a Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), informou ainda não saber a data e o local em que o vídeo foi gravado, e que só poderá identificar essas questões, a partir da abertura de uma sindicância para investigar o ocorrido.

“Inicialmente, a Seprev informa que não admite a utilização de celulares dentro das Unidades de Internação, seja por parte dos adolescentes ou por parte dos funcionários. Não é permitido também a utilização de entorpecentes nas instalações da instituição”, afirma a secretaria em nota por meio de assessoria de imprensa.

No entanto, quase todos os indivíduos que aparecem no vídeo fazem uso de drogas e cantam músicas em alusão ao Comando Vermelho. A Seprev informa, que por meio da sua Superintendência de Medidas Socioeducativas (Sumese), serão abertas sindicâncias “para apuração interna afim de descobrir os motivos e as causas que poderiam ter resultado na entrada de celulares e drogas em uma das Unidades”, diz.

De acordo com a assessoria, a sindicância será aberta também para apurar se houve facilitação ou envolvimento de algum funcionário.

 “Existindo envolvimento de servidores nesta exposição dos socioeducandos, estes serão responsabilizados por não efetuarem a verdadeira função de proteger os adolescentes de qualquer tipo de violação dos direitos”.

O vídeo não foi divulgado porque a Reportagem não conseguiu informações junto à Seprev se ele foi gravado em Unidade de Internação, onde ficam os adolescentes e cuja imagens devem ser protegidas, ou em alguma penitenciária.