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Alagoas perdeu 665 postos de trabalho no mês de junho, diz MTE

Por 7 Segundos Maceió 19/07/2017 16h04
Alagoas perdeu 665 postos de trabalho no mês de junho, diz MTE
Carteira de Trabalho - Foto: Divulgação

Alagoas perdeu 665 postos de trabalho no mês de junho, segundo relatório do Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho (PDET) que divulgou variação de -023 para o Estado. O levantamento usou como fonte o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O superintendente do MTE em Alagoas, Antonio Carlos, atribuiu o dado a recessão econômica vivenciada no país. “Não tive acesso ainda aos dados, até porque a sede do Ministério em Alagoas está interditada, mas asseguro que estamos trabalhando para que o MTE volte a funcionar o mais breve possível, para possibilitar o retorno da emissão de carteiras de trabalho e do acesso ao seguro-desemprego, bem como articularmos programas de inserção do trabalhador no mercado”, pontuou.

“Toda a nossa energia está focada nesse retorno de funcionamento. A casa precisa ser aberta para atender os trabalhadores de Alagoas”, acrescentou.

De acordo com o Cadastro, em geral, o estoque de emprego formal no Brasil apresentou expansão em Junho de 2017. O crescimento foi de 9.821 postos de trabalho, equivalente à variação positiva de +0,03% em relação ao estoque do mês anterior.

O dado é resultado de 1.181.930 admissões e de 1.172.109 desligamentos. No acumulado do ano, houve crescimento de 67.358 postos de trabalho, representando expansão de 0,18% em relação ao estoque de dezembro de 2016. Nos últimos doze meses, verificou-se uma redução de -749.060 postos de trabalho, correspondente à retração de -1,91% no contingente de empregados celetistas do País.

O Cadastro

O Caged é uma fonte de informação do mercado de trabalho de âmbito nacional e de periodicidade mensal. O cadastro foi criado como instrumento de acompanhamento e de fiscalização do processo de admissão e de dispensa de trabalhadores regidos pela CLT, com o objetivo de assistir os desempregados e de apoiar medidas contra o desemprego. A partir de 1986, passou a ser utilizado como suporte ao pagamento do seguro-desemprego e, mais recentemente, tornou-se, também, um relevante instrumento à reciclagem profissional e à recolocação do trabalhador no mercado de trabalho.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados foi criado pela Lei 4.923 de 23/12/1965, quando instituiu-se a obrigatoriedade das informações sobre admissões, desligamentos e transferências.