Cidades

Violência: Câmara pede retorno imediato de guardas a postos de saúde

Por 7 Segundos Maceió com Ascom CMM 20/09/2017 18h06
Violência: Câmara pede retorno imediato de guardas a postos de saúde
Câmara pede retorno imediato de guardas municipais a postos de saúde - Foto: Assessoria

Após o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (Caps AD) do José Tenório ter sido alvo de criminosos, a Câmara Municipal de Maceió (CMM) pediu, nesta quarta-feira (20), durante sessão ordinária, o retorno imediato de guardas municipais aos postos de saúde da capital.

No começo da semana, dois criminosos invadiram o local e colocaram uma arma na cabeça de um servidor da unidade. Mas este é apenas um dos casos registrados de violência nos postos, segundo os vereadores. Por conta do problema, funcionários da saúde ameaçam paralisar as atividades.

“Hoje, estive com o secretário de Saúde, José Thomaz Nonô, para discutir o problema. Infelizmente, a ausência dos guardas naqueles locais tem sido motivo de muita aflição para os funcionários que ameaçam fazer greve. Sabemos que, em áreas mais vulneráveis, a questão se torna ainda mais séria. O secretário coronel Ivon é bem intencionado, mas neste momento não é possível que se mantenha a retirada da guarda dos postos. Por isso, o retorno imediato deles é imprescindível e esperamos que o prefeito Rui Palmeira (PSDB) acate nossa solicitação”, destacou o vereador e presidente da CMM, Kelmann Vieira (PSDB).

A indicação, subscrita por todos os vereadores presentes à sessão ordinária, também foi aprovada em discurso na tribuna da Casa de Mário Guimarães. “A indicação vem em boa hora e, a propósito disso, em abril realizei audiência pública sobre esse assunto e denunciamos porque a violência, naquele momento, já tomava conta das unidades de saúde de Maceió”, afirmou Luciano Marinho (Podemos).

O tucano José Márcio Filho também comentou o assunto. “Hoje estive com a assessoria do prefeito Rui Palmeira e discutimos o assunto. A reposta foi que o Executivo dará uma resposta positiva ao problema o mais breve possível. No conjunto Carminha, por exemplo, mais de 300 pessoas com problemas mentais pegam remédio controlado e a unidade daquela comunidade não pode fechar. São situações delicadas e os servidores, também, precisam ter tranquilidade para realizar o trabalho deles. Vamos aprovar a indicação e contar com a interlocução dos vereadores para que a situação seja encaminhada”, complementou.