Alagoas

Dudu Hollanda entra em nova polêmica envolvendo prefeito

Deputado estadual acusa o ex-marido de namorada de sequestra-la

Por 7 Segundos 08/08/2018 16h04
Dudu Hollanda entra em nova polêmica envolvendo prefeito
Declaração de Dudu Hollanda nas redes sociais - Foto: Reprodução/Instagram

O Ministério Público de Alagoas (MP-AL) informou que ainda não recebeu a denúncia do deputado estadual, Dudu Hollanda, de que sua namorada foi sequestrada no último final de semana pelo ex-namorado, o prefeito de Maribondo, Leopoldo Pedrosa.

Ele usou as redes sociais informando que Meiry Emmanuella de Oliveira Vasconcelos foi sequestrada na noite de sexta-feira (03) por dois homens encapuzados para um cativeiro em local desconhecido, onde permaneceu até a manhã desta segunda-feira (6).

Ele ainda disse que a namorada teria ficado três dias sem comer ou beber água, sendo torturada. Dudu chegou a afirmar que o caso já teria sido encaminhado ao MP, mas a informação foi desmentida pelo órgão.

Tentamos entrar em contato com as partes envolvidas, mas os telefones não atenderam.

Os dois nomes envolvidos

No ano de 2009, Dudu Holanda acabou na delegacia com o então vereador Paulo Corintho. Os parlamentares se desentenderam durante festa natalina e se agrediram fisicamente. Ambos apresentaram versões diferentes, mas o que chamou a atenção foi uma parte da orelha de Corintho que havia sido arrancada pelo colega.

Já em 2012, Hollanda chegou a pedir ao Governo do Estado segurança militar para protegê-lo de um suposto plano de assassinato. Na época, ele disse à imprensa que as informações eram da Polícia Federal.

Ele ainda apontou o então deputado Cícero Ferro, como mandante do crime, e que os assassinos seriam de Pernambuco. O fato acabou dando em nada, depois que a PF negou as declarações de Dudu.

Já Leopoldo Pedrosa, foi preso em flagrante pela Lei Maria da Penha em junho de 2017, pela segunda vez, depois de agredir de forma violenta a Meiry Emanuella de Oliveira, ex-esposa e atual de Dudu, e a mãe dela, Rosineide de Oliveira Vasconcelos.

Dois anos antes, em 20 de julho de 2015, aas duas já haviam sido vítimas de agressão física por parte do prefeito, o que ensejou a abertura de uma ação penal e dentro da qual foram definidas medidas protetivas que incluíam ele não se aproximar de nenhuma delas.

Pedrosa também já havia sido condenado por porte ilegal de arma de fogo em 2008.