Eleições 2018

No DF, 18 mil eleitores confundiram governador e presidente no 1º turno

Eles digitaram o número do candidato ao Palácio do Planalto no lugar dos concorrentes ao GDF. Com o erro, os votos foram considerados nulos

Por Correio Braziliense 28/10/2018 17h05
No DF, 18 mil eleitores confundiram governador e presidente no 1º turno
Ilustração - Foto: Reprodução/Internet

No primeiro turno das eleições, 18 mil brasilienses confundiram o voto para governador com o para presidente da República. Os eleitores digitaram o número de candidatos ao Palácio ao Planalto no lugar dos de concorrentes ao GDF. O voto para governador, tanto no primeiro quanto no segundo turno, vem primeiro. Os dados foram divulgados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF).

O erro fez com que os votos sejam anulados, a não ser em casos em que o número coincidiu com o de algum dos candidatos a governador na disputa, como no caso do PT, que tinha o economista Júlio Miragaya concorrendo ao GDF. Ao todo, foram 113.619 votos nulos para governador no primeiro do turno no DF.

A confusão na ordem de votação não ocorreu apenas no DF. Em todo o país, houve relatos de erros similares. Alguns eleitores que fizeram a mesma confusão compartilharam, nas redes sociais, vídeos em que alegavam fraude ou problemas nas urnas.

Neste domingo (28/10), um desses casos —  no Pará — causou polêmica e culminou no pedido de prisão de um eleitor. O homem, que é um policial militar da reserva, gravou um vídeo que viralizou na internet. Nas imagens, ele tenta digitar o número do candidato Jair Bolsonaro, que concorre à Presidência pelo PSL, em uma sessão de Belém (PA) e não consegue. “Olha, gente! Eu apertei 17 e está parecendo nulo aqui, olha! Eu sou eleitor do Bolsonaro, eu votei 17. Pode me prender, pode chamar a polícia”, diz.

Na verdade, trata-se do mesmo erro, a tentativa se deu no momento em que ele deveria digitar o voto para governador. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele violou várias regras e está sendo procurado pela polícia.